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  • Foto do escritorMatheus Brasilino

Sobre os Sonhos do Imperador

Hoje, não vos venho falar sobre o mal, ou sobre qualquer disputa filosófica/política.


Hoje, não é sobre nenhuma exortação ou alerta. Muito menos nenhuma pesquisa ou informação exata.


Para hoje, tudo que eu tenho é agradecimentos e lembretes de um sonho, que por muitos, já foi esquecido.


Gostaria de lembra-los, antes de todas as coisas, que somos um povo extraordinário.

Mesmo com tantas desilusões, inimigos e intrigas, mantemos a nossa ingenuidade inicial, sem nos contaminar por essência com a maleficência dos estrangeiros. O brasileiro comum é sempre aquele “bobo alegre”, que admira o estrangeiro e acolhe a todos, mesmo sendo traído e atacado pelos mesmos a todo tempo.


Somos a nação com maior número de recursos naturais e riquezas concentradas, somos a pátria com o maior número de gênios em todas as áreas, temos vencedores em todos os esportes, além de ser o único país do mundo que elevou a uma imagem de Cristo, ao patamar de maravilha mundial. Sempre onde tem grandeza entre as nações, sempre vai ter um brasileiro no meio, envolvido de uma forma ou de outra.


E mediante a isso, em 7 de setembro de 1822, nosso imperador cavalgava com seu esquadrão, até que teve de parar, por ter recebido três cartas: uma de sua esposa, uma de seu professor filósofo e outra de um bispo. Todas diziam a mesma coisa, mas de formas diferentes: o Brasil recebeu um ultimato. Ou ele renegaria a todos os dons que Deus lhes dera, para servir ao reino de Satanás, como um fantoche empobrecido para sempre, ou ele lutaria contra os inimigos da humanidade, em prol da sua independência.

D. Pedro, que era um homem muito pecador, teve diante de si sua contrição, pois havia acabado de passar por Aparecida, e presenciado pelas aparições, o zelo que a Virgem Santíssima tinha por nós. Carregando a sua cruz, ele, que era português, também olha para o Brasil e vê seus problemas.


Somos um povo que ninguém nunca deixou crescer: Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética, China; sempre teve um mestre, que nos explorava de alguma forma, contendo a nossa ascensão. Eles levavam nossos recursos e espalhavam valores ruins, para que nunca alcancemos nosso despertar.


Mediante a tamanha realidade cruel, ele emite o brado retumbante: “Independência ou Morte”, compartilhando conosco seus sonhos, e dando-nos, por sua majestade, uma razão para lutar.


Seu grito ecoou pelos séculos e hoje ainda nos alcança, mesmo que de forma tímida, no interior de nossas consciências, nos colocando de volta a luta.


Mesmo com nossos professores falando que somos lixo, dizendo que nossos ancestrais eram criminosos, nós continuamos a marcha. Mesmo que nossos próprios pais desacreditem, permanecendo de cabeça baixa, mediante ao domínio estrangeiro, nós continuamos a marcha. Mesmo sobre lágrimas, desilusões, traições, expulsões e insônias, nós continuamos a nossa marcha.


Porque somos um povo extraordinário, e ainda temos o fardo desse ultimato sobre nossos ombros. Ou seremos independentes dos inimigos estrangeiros, dos pecados e dos demônios, ou morreremos. Para nós não vai ter meio termo.


Por fim, quero dizer que independente do que escolham, estarei ao vosso lado. Se for para vencer e ser independente, estarei aqui, mas se desistirem e morrerem, também me manterei aqui, para contemplar os últimos momentos dessa gloriosa pátria.


Digo isso, pois não há nenhum lugar ao mundo onde gostaria de estar além daqui, pois somos um povo extraordinário, e nessa luta de independência, é onde conseguiremos nossa redenção.

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