Matheus Brasilino
Sobre o Homossexual
Atualizado: 29 de nov. de 2021
Essa quarta feira, dia 21 de outubro de 2020, torna-se uma data triste para a humanidade, principalmente a parte boa dela, que preza pela moral, dignidade e valores universais. São tempos de crise, em todos os níveis. Temos baixos indicadores econômicos, sociais, produtivos e mesmo humanitários.
Há um dito popular que alega que “o importante é ter saúde”, porém nem isso podemos dizer que temos na certeza, pois a globalização, através de seus comércios globais e imigração em massa, nos trouxeram uma praga que não deveria ter sido contraída pelo nosso povo. Pagamos pelos erros dos chineses, que agora vem com sorrisos sádicos, nos ofertando soluções ainda menos confiáveis.
Sua vacina foi manufaturada por cientistas sem qualquer grau de moralidade, que não hesitariam em matar e morrer pela sua ideologia doentia e que já se envolveram com experimentos genéticos sobre as ordens de seu partido comunista.
Porém, a maior crise que passamos hoje é moral.
Temos juízes do STF tentando soltar milhares de criminosos de suas prisões, dando poder do fogo as facções criminosas em um momento de fragilidade institucional e no Chile, manifestantes progressistas queimaram uma igreja em prol de seu fervor político. Todos os envolvidos são da massa, manipulados pelos meios de comunicação que agora também já pertencem aos chineses.
Assim como na queda de Roma, os bárbaros estão na espreita sobre nossos portões.
E então nessa hora, os católicos, por servirem a verdade universal, tendem a ser os únicos que não pioram mais as coisas. Estes, geralmente buscam a guia de seu “Pontifex Maximus”, seguindo a liderança papal sobre a mais estrita ordem, contando com sua sabedoria para contornarmos a destruição e começar a reconstrução.
Porém, desta vez, nós não poderemos contar com isso.
O Papa Francisco coroou este dia difícil com mais uma heresia, conseguindo ainda ser mais grave do que as outras feitas até então. Em um filme, lança palavras que parecem altruístas em entrevista. “As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso “e ainda “O que precisamos criar é uma lei de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados. Eu defendi isso”. Mostrando assim, que em tempos em que a igreja está sendo saqueada por bárbaros, ele prefere defender os bárbaros.
Repetindo o mesmo discurso que toda a grande mídia repete, ele é aplaudido e vangloriado por todo depravado da elite artística e financeira, confirmando então ser um articulador mundano, que se abraça aos males em nome da tolerância e graças a tal ato, se afasta de Cristo.
Com isso em mente, será descrito aqui uma opinião contrária.
Mesmo com um papa corrupto, todo católico ainda deve defender a verdade a todo custo, pois a igreja não é apenas uma instituição, e sim uma doutrina (a correta, por sinal). Servir a verdade e o bem comum sobre todas as circunstâncias é o que todos devem fazer, porque apesar de Roma ser nosso referencial, também não precisamos dela para chegar a Cristo. A igreja e sua tradição, permanecem firme em cada seguidor convicto, nos guiando aos céus em cada provação.
Então com as motivações por trás do texto expostas, logo, podemos começar o argumento.
Nossa sociedade, como a conhecemos pelo título de “ocidental”, possui três grandes alicerces: a mística hebraica, a filosofia grega e o direito romano. Três povos que, em eras antigas conseguiram transcender o nível tribal e desenvolver-se muito mais do que a maioria das outras nações, justamente pelas suas características.
Roma, como império, possuía leis justas e proporcionais as virtudes de seus cidadãos, além de um estrito código de conduta, pautado na honra e glória, no demérito e vergonha. Grécia, com seus pensadores, de debate em debate, chegaram ao seu auge com a tríplice de Sócrates, Platão e Aristóteles, alcançando a prosperidade através do conhecimento e Israel, por ter contato direto com Deus, via através dos profetas o caminho correto a se seguir.
Essas três culturas, unificadas por Cristo, que é a verdade maior, formaram todas as bases morais como a concebemos hoje.
Porém, um fato interessante, é que mesmo que não seguissem ou negassem a crer, essas três culturas, de forma diferente, chegaram a conclusão de que o matrimônio é uma instituição natural e que a forma correta de se fazê-lo é pela união afetiva entre um homem e uma mulher, com o objetivo final de formar famílias através da concepção da vida. A igreja católica elevou a condição a sacramento, seguindo os desígnios do criador e realizando sua vontade em terra. A consequência disso, foi certamente, a felicidade e a salvação das almas.
Teologicamente, o criador decidiu encarnar-se em Cristo e ser criado pela sagrada família, mostrando a partir de São José e da Virgem Maria sobre como a humanidade deveria se agrupar, pelos mais puros exemplos que poderiam ter. São Paulo ainda em sua 1° carta a Coríntios, capítulo 7, disserta sobre o casamento, mostrando que para evitar o pecado, seus remetentes poderiam casar-se, porém que o marido e a esposa sirvam-se uns aos outros, para que ambos sejam felizes e alcancem a salvação. São Tomas de Aquino, também, na Suma Teológica (Questão 41, Suplemento), afirma o matrimônio como instituição natural, para que os filhos tenham um lar estável para serem criados e educados. Cita a afirmação de Aristóteles dizendo que recebemos três bens de nossos pais: a existência, a nutrição e a disciplina e sem a formação da família, dois desses três não seriam possíveis. Logo, a natureza nos induziria a formação de famílias, e por isso, não poderia ter sido algo criado pelo homem.
Todo ato sexual fora do matrimônio monogâmico, é por outro lado, depravação.
O sexo fora do casamento, o consumo da pornografia e a traição, são todos pecados contra a castidade, danificando a alma por violar um dos dez mandamentos e jogando o ser em pecado mortal. Esses danos a si mesmo são vistos através da degradação moral que o pecador sofre, tornando-se escravo da própria sexualidade, deixando até mesmo de lado a sua razão, se aproximando assim do estado bestial.
Não pense, por outro lado, que chegar ao estado bestial possa de alguma forma ser bom, pois mesmo os animais são guiados pelo instinto e por isso, não tem moralidade. Todas as espécies se reproduzem naturalmente e não degradam, pois há uma força biológica programada para que sigam sua natureza. O homem, por outro lado, não a tem, pois deveria ser guiado pela sua própria alma e racionalidade, que se tornam desordenadas pelo pecado. Ou seja, o homem descontrolado consegue ser inferior a um animal.
E como prova de que se existe essa degradação, podemos observar a infelicidade em culturas poligâmicas, destas, a mais bem sucedida é o islã.
O islâmico em si, com suas famílias gigantescas, não consegue ser feliz em essência. As mulheres se encontram em estado de opressão e lutam entre si dentro do harem para se ter mais posses. Essa necessidade de se ter mais coisas, é feita para preencher o vazio que seu relacionamento não nutre. O mais impressionante, é que mesmo o mais rico dos sultões, pode ter inúmeras esposas, mas sempre terá uma que é a “principal”, mostrando assim que a natureza lhe induz a família monogâmica, mas o sistema lhe tira desse caminho, por causa de sua cultura corrupta.
Na sua literatura, temos desde “Mil e Uma Noites” até “Amir Arsalan”, a desestrutura familiar institucional, que é mesmo transmitida aos filhos, que crescem com as mentes quebradas e isso reflete na sua violenta e irracional devoção a “Allah”.
Suleiman, o magnífico, foi um dos sultões mais virtuosos que já existiram, mas da mesma forma, foi sabotado e humilhado muitas vezes porque optou pelo casamento monogâmico. Em suas obras poéticas, no entanto, não se percebe nenhuma tristeza, mas sim, felicidade por ter conseguido superar as barreiras culturais e com isso, viver um amor verdadeiro. Ao ver que falavam a verdade, desenvolveu aos cristãos uma tolerância maior, mostrando que independente de quem se seja, quanto mais justo, mais perto de Cristo a pessoa se encontra.
Outra evidência é que uma pessoa com sexualidade desregrada, uma hora se torna um depravado a níveis criminais.
Aumentos em estupros, pedofilia, orgias e sodomia são características pontuais de sociedades decadentes. Simbolizadas na bíblia pelas cidades de Sodoma e Gomorra, mostram o quão ruim pode-se chegar, quando se ignora a castidade. Um ambiente onde tudo se girava em torno do apetite sexual, criando uma sociedade “eroscêntrica”, onde o erotismo se tornara o novo deus.
Não há amor em ambientes assim. Não há caridade ou bem comum. Tudo que restava eram pessoas fracas dispostas a sacrificar tudo em prol de seus vícios concupiscíveis e a cidade narrada no livro de gênesis, fora destruída por anjos, depois que Deus alertou os bons para abandonarem o local.
Hoje, em nossa sociedade corrupta guiada pelo mercado, tais características aparentam voltar, e as elites até mesmo inventaram um novo nome para sodomia.
Chama-se “homossexualidade.”
O homossexual, antes chamado sodomita, muitas vezes surge da luxúria, mas outras vezes por trauma psicológico e há quem diga mesmo que existem aqueles com “tendências afeminadas”, e passa a viver de modo desordenado, criando relacionamentos com base na sexualidade e prazer. Esses relacionamentos muitas vezes são instáveis, pois como tem por princípio apenas o apetite concupiscível, logo, enjoa fácil, levando-os a seguir para o próximo alvo.
Existem ainda aqueles que se vestem como o gênero oposto, vão nas festas chamadas “baladas” visando drogar as pessoas e as estuprarem. Esses são chamados de transexuais e se encontram majoritariamente vendendo seus corpos nas ruas.
Sempre levavam vidas miseráveis até se converterem, pois ao verem a sexualidade tomar de si suas virtudes, costumavam se arrepender e voltarem a integridade moral necessária para ser feliz. Porém, hoje, um lobby político gigantesco os apoia, com judeus bilionários os financiando por toda a parte, porque tem seus próprios objetivos obscuros.
Agora eles têm cotas e vagas nas empresas, podem processar quem não os contrata por discriminação e agregam inúmeros grupos os bancando. Partem para o parlamento, querendo que o estado invente um novo tipo de casamento para si, se unem com as feministas e atacam os gêneros dizendo que são construções sociais, avançam contra todo tipo de força conservadora, e em países onde são fortes, incendeiam igrejas. Tudo porque nada pode ficar no caminho da sua depravação e eles vão degradar mais e mais, enquanto se “empoderam” pela nossa ruína.
Filosoficamente, começaram defendendo o divórcio e o casamento civil.
O estado, em verdade, não tem propriedade para falar o que é um casamento ou não, porque isso é papel da igreja. Tudo que ele faz é um contrato visando os direitos do casal, contrato este que pode se desfazer a qualquer momento, por isso: “divórcio”. Quando as pessoas consideraram o casamento estatal mais importante que o voto matrimonial religioso, então já se fora alcançado a primeira vitória. Depois que as famílias começaram a se quebrar, fazem a revolução sexual e alegam que o sexo não tem como objetivo a formação de famílias, mas sim, a busca incessante por prazer. Quando aceitam isso, vão ao parlamento e falam que todos tem direito de buscar o prazer a sua maneira sem serem julgados. Seu objetivo fora então alcançado, a sodomia deixou de ser vista como degeneração, para ser vista como “apenas uma alternativa”.
No entanto, a repulsa ao pecado nunca termina. Por mais que o estado force as pessoas a dizer “não tenho nada contra”, o nojo que sentem não vai desaparecer, então inventaram outra palavra: “homofobia”. Não são criativos?
Agora existem mais duas forças: uma que luta para os homossexuais adotarem crianças abandonadas, afirmando que podemos inventar novos tipos de família e outra lutando para reduzir mais e mais a idade do consentimento sexual infantil.
Percebem aonde vão chegar? Eles querem jogar os órfãos aos depravados e assim legalizar a pedofilia. Existiu nos anos 60 um movimento pedófilo nos EUA e estava ligado aos homossexuais, no entanto a ONU os desvinculou, ao menos por aquela data.
Homossexuais morrem aos montes, mas boa parte dos crimes são passionais, porque eles se matam entre si, uma vez que sua degeneração retira de si sua estabilidade mental. O que a mídia faz em relação a isso? Esconde! Psicólogos conservadores desenvolvem estudos para mostrar a eles o quão prejudicados são por optarem por esse caminho e o que o parlamento faz em relação a isso? Censura a pesquisa! Alegam que ela é “intolerante”.
Me pergunto desde quando verdades científicas precisaram ser “tolerantes”, isso é como pedir para a lei da gravidade não ser intolerante com os corpos em queda.
Liberais e marxistas os apoiam, mas por motivos diferentes. As forças do mercado atentam contra a família tradicional, pois querem tornar as pessoas escravas do consumo, em um ciclo perpétuo de trabalho e compra, e o sexo, como mercadoria, torna-se bem rentável. Os comunistas desejam minar todas as bases da sociedade para que consiga, por consequência, destruir a propriedade privada. Sobre as palavras de Judith Butler, todo sistema tradicional seria uma opressão ao lado mais fraco e não haverá liberdade até todo e qualquer impulso sexual ser liberado. E o instituto Rockfeller, coroa a doutrina doentia e chama de filantropia.
E sabendo de tudo isso, nosso papa vai lá e faz besteira, apoiando a depravação. Não quero nem mesmo pensar o real motivo de suas ações, mas sim em como resistir ao fluxo das ondas corrompidas. Precisamos desenvolver alternativas para reconverter os homossexuais, destruir a bancada LGBT e conter esses bilionários judeus com suas motivações sombrias. Isso não será possível aceitando a união civil, porque por mais que a sociedade precise protegê-los de extremistas, garantir a sua convivência e fazê-los o bem, é puramente desonesto fingir que não sabemos que seus atos são errados e que no fim das contas, eles são a maior ameaça para si mesmos.
Um papa corrompido é como um pai que possui uma família perfeita, mas a abandona, deixando seus filhos a mercê do mundo. Porém, não estamos abandonados, pois mesmo com um patriarca ausente, temos uma paternidade ainda maior de um criador que em momento algum nos deixa e ainda nos fortalece a cada passo em que nos aproximamos dele.
Nossa era se impõe como uma nova guerra, mas desta vez não atacam só nossos corpos e vida, mas sim nossos valores a alma. Tentam bombardear com heresias e erros filosóficos todo e qualquer alicerce, desmantelando as nações, fazendo da sociedade civil uma hierarquia insustentável. Temos a responsabilidade de ser uma resistência, independente dos resultados, porque toda essa decadência vai levar a sociedade a ruína. Se nos mantivermos na verdade, seremos aqueles que se manterão de pé, enquanto os corrompidos tentam nos arrastar para baixo. Mesmo se morrermos sem coletar a recompensa de nossas obras, poderemos encontrar a Cristo e conquistar a vida eterna como prêmio por ter carregado esse mundo quebrado nas costas e ser martirizado pelo mesmo.
Por isso, concluo que a resposta é Deus, como sempre foi e sempre será. A busca pela santidade e pela superação dos pecados torna-se a cada dia mais vital, pois como Jordan Peterson sempre afirma, não há como mudar o mundo sendo parte dele. Precisamos nos purificar, estar acima das condições temporais e materiais, conter nossas próprias fraquezas para que assim e somente assim, podermos deixar as coisas um pouco menos deploráveis.
Do contrário, vamos agir antes de pensar, tentar corrigir coisas complexas com ignorância e apenas deixar tudo pior.
Nota de correção (25/10/2020): tenho a felicidade em dizer que o discurso do Papa, da forma como avaliada no texto, é em fato uma distorção apresentada pela mídia para confundir e dividir aqueles que servem a verdade e o bem comum. Em fato, como decretado pela Aleteia da Itália, Papa Francisco não é e nunca será a favor da união civil dos homossexuais, pois suas frases em documentários foram tiradas de contexto.
Quando disse que os "homossexuais merecem ter uma família" foi dita no contexto para impedir os pais de expulsarem seus filhos pecadores de suas casas e quando ele se referiu sobre a união civil, ele estava imitando os argumentadores progressistas e o termo "eu defendi isso" não estava relacionado a essa afirmação em si. Literalmente copiaram e colaram de forma que fique conveniente para exibir em um filme.
Logo, retiro parte das críticas feitas nos escritos, mas ainda o deixarei aqui porque a questão da sodomia foi descrita corretamente e minha perspectiva não seria diferente se realmente tivéssemos esse nível de corrupção no clero.