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  • Foto do escritorMatheus Brasilino

Sobre o Espiritismo

E então retornamos as doutrinas.


Hoje falaremos sobre a doutrina dos espíritos de Alan Kardec e seus impactos nefastos na sociedade como um todo. No Brasil, conhecida como “espiritismo”, adquiriu muitos adeptos e seguidores, tornando-se uma força a ser reconhecida e mensurada como ameaça a todos os que professam a verdadeira fé.


Precisamos retornar o ato apologético em nossas comunidades, sendo o primeiro passo para isso, reconhecer os principais opositores ou pontos de oposição.


Uma vez expostas as motivações, seguimos ao argumento.


O espiritismo consiste em popularizar um ato que toda a sociedade havia condenado a milênios: contatar o mundo espiritual, e tentar falar com entes que não servem a Deus.


Os pagãos e religiões tribais, no entanto, faziam isso de maneira mais direta e devo admitir, até que “mais eficiente”. Os povos antigos sabiam que os entes cujo qual tinham contato eram malignos, e que se deseja algo deles, seria necessário barganhar em desvantagem.


Disso surgem os sacrifícios.


Como nada pode destruir o livre arbítrio, os demônios só podem aumentar a sua influência, se houver um rito que deixe claro ou explícito que as criaturas de Deus rejeitaram sua verdadeira natureza e não querem servir. Por isso, nesses povos primitivos, quanto mais hediondo o ato, mais coisas conseguiam extrair desses demônios. E por esse motivo também, que a mística profana degrada muito em terra.


Quanto mais envolvido, pior se fica.


De dancinhas carismáticas, até crimes hediondos, os pagãos eram escravos das forças celestiais, até que a cristandade lhes anunciou a palavra de um criador misericordioso, que os exortava a fazer o que é certo, mas estava pronto para acolhê-los, se optassem por largar esse modo de vida. Os que se converteram juraram lealdade, mas na prática, a humanidade tende a não cumprir as suas promessas.


No Antigo Testamento, temos o exemplo do rei Saul, presente nos livros de Samuel, que foi escolhido por Deus para governar, mas gradualmente foi ficando “ecumênico”, usando uma parte ou outra da cultura dos bárbaros, quando lhe era conveniente na política. Dali temos nossa primeira referência ao espiritismo, com as necromantes de Saul invocando os mortos para lhe aconselharem.


Seu fim foi trágico, pois perdeu seus dons, tentou matar Davi por inveja, foi poupado pelo mesmo e padeceu na mão dos próprios bárbaros, uma vez que Deus não aceita a tolerância religiosa que o mundo tanto quer, deixando de proteger o seu servo traidor.


Uma das exortações mais profundas dos profetas está em Ezequiel 23, que compara a pátria Israel, como se fosse uma “esposa” de Deus, mas que de fato, optou por largar a própria residência para se tornar uma meretriz, vendendo-se a outros entes por ninharias. Assim também se pode comparar o servo cristão que, contempla da mística da igreja, nas missas e outros sacramentos, mas opta por práticas do gênero quando a dificuldade aperta.


Dito isso, podemos passar para a nossa era.


Sabemos que nosso mundo hoje é governado nas sombras pela Kabalah judaica, e que diferente da igreja, eles se mantem nas sombras, recrutando apenas aqueles que consideram “predestinados”. Então eles nunca expõem a sua verdadeira doutrina, mas a deixam escondidas sobre vários simbolismos, para que aqueles curiosos os estudem, os encontrem e assim sejam recrutados. Fazem isso porque são criminosos, e não podem falar de seus atos publicamente.


Por esse fato temos coisas hoje como “ideologia de gênero”. O socialista acha que está fazendo algo inovador, mas em fato, só é um fantoche preparando as massas para algo maior. Um dos credos desses homens sombrios é que justamente para se transcender, um dos passos seria rejeitar o gênero que Deus lhes concedeu, pois tem como referência Adão, ou a imagem que projetam desse primeiro homem como “Adam Kadmon”. Na linha de pensamento deles, antes da criação de Eva, Adão era andrógino, e então de alguma forma, para se alcançar a perfeição do primeiro homem, todos devem sacrificar as partes em busca de um todo, emasculando as mulheres e afeminando os homens.


Por isso vendem a ideia das pautas homossexuais e feministas, que conduzirá a sociedade consequentemente ao “gênero neutro”, sendo essa a máscara sutil para suas verdadeiras intenções.


O mesmo acontece com a mística.


Eles não conseguem simplesmente ordenar as massas a adorarem o demônio, pelo menos não ainda, então procuram de forma sutil a “acostumarem” o pensamento coletivo a buscar alternativas místicas a igreja. Esse é o conceito dos signos, e também do espiritismo.


Os espíritas, em suas seitas, buscam sempre aqueles que estão mais fragilizados.


Pessoas que acabaram de perder seus entes próximos, que estão abaladas pelas dificuldades da vida, e clamam por uma resposta imediata de Deus, que nem sempre vem, pois tudo deve vir ao tempo certo. Mas nesse estado de abalo, são convencidos a fazerem partes de seus rituais, para que supostamente conversem com os mortos, e adquiram as respostas que tanto procuram.


É muito triste, pois ao acreditarem que estão conversando com pessoas próximas que já se foram, muitos pedem perdão, afirmando em lágrimas que as coisas poderiam ter sido diferentes, outros buscam palavras de conforto, outros querem saber se a pessoa foi para um lugar melhor ou não. Alguns apenas querem ouvir qualquer coisa, só para terem alguns minutos a mais com a pessoa amada. É desolador, e de fato, um ato intrinsicamente mal.


Poderemos analisar essa maldade em dois aspectos: o psicológico e o espiritual.


Em termos psicológicos, o luto e a aceitação da morte são etapas naturais na vida de todo homem. Todos devem saber e reconhecer as limitações da vida, entender que nesse mundo tudo é passageiro e superar as perdas que cedo ou tarde, a vida irá nos impor. A cristandade ainda afirma uma esperança maior posterior a vida com o reino dos céus, o que nos dá ainda um sentido maior de conforto, e nos auxilia a superar o luto com muito mais facilidade.


No entanto, mesmo assim, ainda é difícil.


Um dia, conversando com um missionário, me foi trazida uma vez a trágica história de uma mulher que perdeu três filhos em um acidente da barragem. Todos sabiam e já tinham confirmado as mortes, mas ela simplesmente não aceitava. Todos os dias preparava três camas, arrumava roupas para três, a comida, sempre comprava para três e se questionada, ela simplesmente em negação dizia “eles vão voltar, sei que ainda vão voltar”.


Não importava o que se dissesse, nada a convencia do contrário.


Entendam que nesse tipo de situação, toda e qualquer mentira, que alimente a ilusão da pessoa em sofrimento, seria aceita pela mesma como dogma. Não só isso, mas também se criaria dependência sobre aquela mentira, pois de tudo seria feito para que aquela ilusão não acabasse. Nas sagradas escrituras, (Livro da Sabedoria, 14:15) aponta ainda que a origem da idolatria estava na não aceitação da morte. Salomão dizia “Um pai aflito por um luto prematuro, tendo mandado fazer a imagem do filho, tão cedo arrebatado, honrou, em seguida, como a um deus aquele que não passava de um morto, e transmitiu aos seus certos ritos secretos e cerimônias. Este costume ímpio, tendo-se firmado com o tempo, foi depois observado como lei.”


E há notícias de empresas de tecnologia, que criam inteligências artificiais para simularem os mortos. Quando transmitidos aos entes próximos, os mesmos se recusam a aceitar que aquilo é apenas uma simulação, agindo como se aquele conjunto de dados eletrônicos tivessem alma.


E nesse cenário, o espiritismo entra como ferramenta eficaz dos inimigos da humanidade. Ao sugerir necromancia, o espírita impede que a pessoa convidada supere o luto, tornando-a escrava da seita, através de uma prisão mental que nunca termina. Mesmo depois que a dor aparentemente se expira, o afeto pelas mensagens é tão grande, que os enganados passam a defender os bruxos com suas próprias vidas, idolatrando-os, fazendo tudo o que dizem.


Se alguém afirma que tudo aquilo é mentira, é tratado com hostilidade por aquele que acredita. Se a igreja condena, a pessoa passa a duvidar da própria doutrina, migrando gradualmente para os grupos ocultistas. Nesses grupos, para não usarem o termo “demônio”, usam o termo “alienígena” ou “formas de vida superiores”, quando querem se referir a gnose aplicada em seus rituais.


Dali, quando chega a esse ponto, toda forma de abuso e exploração são realizadas.


Entendam que essas pessoas não acreditam em inferno, eles acham que vão reencarnar, então tudo é permitido. Assassinatos, torturas, segregações, atos de violência sexual, roubo, extorsão de bens materiais, sequestros, e muito mais se é feito sobre as sombras, onde muitas vezes é abafado pela lei, que não quer problemas com as seitas maiores.


No fim, esses grupos só são destruídos quando um dos enganados percebe que os abusos da seita foram longe demais e os denuncia, como ocorreu com o caso do “João de Deus”. E claro, certamente vão tentar me dizer “ain, mas todas as religiões tem criminosos”, e eu direi: sim, mas o que estou tentando expor, é que o espiritismo, por si só, é um crime.


Quer dizer, deveríamos simplesmente aceitar a tudo isso passivamente?


Qualquer um que responda que sim, é um hipócrita e não me venha falar depois de “amor ao próximo”. Permitir que essas pessoas sejam iludidas e abusadas por esses ocultistas em nome de uma falsa tolerância religiosa é um ato de extrema apatia.


Que abuso é maior do que esse? Quem cometeu crime mais hediondo do que esse?

Aproveitar-se da vulnerabilidade das pessoas para escraviza-las em prisões psicológicas, usando do mais nobre sentimento de luto, para manipular, profanar e agredir é um crime hediondo, não se há perdão humano capaz de suportar tamanha maleficência. Deus perdoa, e pela sua misericórdia, seus representantes são capazes de perdoar também, mas isso não reduz o impacto de seus atos e nem desfaz os seus males.


Como ficam as vítimas depois de descobrirem a verdade? Certamente que nunca voltam a serem as mesmas, pois a dor do luto que deveria ser superada, torna-se crônica e é muito mais difícil trazê-la a verdadeira fé, pois a desconfiança sobre tudo que é místico se é firmada.


O problema espiritual, no entanto, ainda consegue ser pior.


Como já dito, eles disseminam explicitamente a doutrina da reencarnação, que no fim, é uma variação da doutrina cabalística, só que mais sutil. Os bruxos judeus, em seu orgulho maldito, dizem que apenas alguns são predestinados a irem aos céus, depois de um ciclo de reencarnação, enquanto o resto da humanidade é descartável e vai para o inferno independente do que façam.


Por isso eles não se convertem, pois julgam que todos aqueles que não estão em seu ciclo são almas perdidas e limitadas, que tentam conter seus “dons” pela sua ignorância sistêmica. Querem ser tratados como reis e agem como se toda a criação tivesse de estar aos seus pés.


Fora da Kaballah, a doutrina de predestinação foi transmitida aos protestantes, e a reencarnação, aos espíritas, porque quando propagadas separadamente, são mais aceitáveis ao homem comum. Afinal, é mais fácil acreditar na reencarnação, quando ela supostamente serve para todos e não fica elitizada aos poucos escolhidos.


Então seguindo a linha gnóstica, os espíritas amaldiçoam a Deus, e com isso, amaldiçoam o mundo material, dizendo que tudo que é matéria, é mal, e tudo que é espiritual, incluindo os demônios, seria supostamente “bom”. Logo, para se alcançar os céus, teriam que se entregar a revelação dos espíritos, para despertar memórias das vidas anteriores, em um processo que chamam de “reminiscência”, dialogando com os mortos, entendendo o que as forças do inferno planejam, para cumprir uma espécie de “chamado das profundezas”. Porque aparentemente até os filhos das trevas tem sua vocação.


Afirmam que o inferno é na terra mesmo, pois nada para eles é mais patético do que amar o mundo material, e ficar para sempre no ciclo de reencarnações. Curiosamente, todas as obras culturais que pregam “viagem no tempo” aplicam esse conceito de quebrar o ciclo de alienação para conseguir avançar a um futuro melhor. O que claro, é outra fuga da realidade.


Em termos práticos, quem acredita nisso, acaba se tornando extremamente orgulhoso, porque deixa de servir. Não tenta combater os seus pecados com seriedade, porque acha que tem todo o tempo do mundo. Pensa que vai reencarnar de qualquer forma, então nem se preocupa com o mal que faz nessa vida. Zomba do inferno e fica completamente dependente das visões místicas que aparecem para si nas seitas. Quando nada aparece, se entregam as drogas, para que algo apareça, nem que seja delírio.


Se tornam como adolescentes, fugindo da responsabilidade moral e da culpa, em um ciclo de crenças irracional e completamente pecaminoso.


Por fim, onde se tem reencarnação, tem casta. Na Índia, por exemplo, estão sobre tal regime até hoje, por conta de seu paganismo. Isso acontece como consequência do orgulho, porque se alguém nasce em uma situação de miséria, ou escravidão, na visão do espírita, ela está pagando por pecados da vida anterior, então a caridade desaparece.

Os ricos ficam mais ricos, abusando da sociedade cada vez mais, pois supostamente teriam “reencarnado” em um lugar bom, enquanto aquele que está sendo abusado, ou de alguma forma foi colocado sobre injustiça, se amaldiçoa, desejando trocar de lugar na “próxima vida”. Ninguém tenta mudar e ninguém tenta ser bom.


E com essas bases, o próprio suicídio se torna justificável.


O próprio fundador do espiritismo, Allan Kardec, era um grande adepto da teoria racial. Em escritos explícitos, não são poucas as referências racistas, que tentam implicar que certas etnias estão perpetuamente condenadas e ter nascido nelas seria uma punição. É muito conveniente dizer isso, e simplesmente aceitar a miséria do irmão, ao invés de tentar ajuda-lo.


Pelo menos posso afirmar que no Brasil, isso não chegou a acontecer, pois mesmo os espíritas daqui se envolvem no serviço da caridade. Talvez o façam para se exibir, o que também é ruim, mas ainda assim, pelo menos é um passo na direção contrária ao seu fundador satânico. Já há chance maior de conversão.


E acham que o mal cessa por aí? De forma alguma.


Como dito no início do texto, se você contata um ente espiritual, se deve oferecer um sacrifício. Deus se ofereceu como sacrifício a nós na cruz em sua forma humana, Jesus Cristo, nosso senhor. Então estamos isentos disso, mas os espíritas não.


E o que acontece se você tenta contatar um demônio, recebe coisas dele, e não sacrifica nada? Bom, nesse caso, tu mesmo se tornas o sacrifício.


De exemplo posso citar a seita “Heavens Gate”, que era adepta a estudar “alienígenas”.

Eles chamavam os demônios de “aliens” e faziam múltiplos rituais para tentar contatá-los. Degradaram até onde podiam, e ganharam muitos adeptos, até alcançar seu triste fim: por conta de uma “revelação profana”, seus membros realizaram suicídio em massa, achando que se todos morressem em ritual, poderiam de alguma forma transcender e alcançar seus “mestres extraterrestres”.


Outro caso é da seita protestante do Jim Jones.

Esse era um conhecido pastor americano ultra carismático que fazia rituais obscuros. Fez uma verdadeira guerra contra as outras igrejas, enquanto levava sua comunidade a pecados hediondos, aumentando seu poder e riqueza a cada dia. Em dado momento, ordenou a seus acólitos que o acompanhassem e juntos fugiram dos EUA, para formarem uma comunidade em um país qualquer da América Latina. Soube-se depois que seu destino foi o mesmo: cometeram suicídio em massa ritualístico, proveniente da alienação demoníaca que tomou conta de suas consciências.


Então esse é um fim comum, a todos os ocultistas que se recusam a sacrificar.


Logo, se você que está lendo isso é pagão, ou gnóstico de qualquer vertente, busca receber “dons” do mundo espiritual e não há nenhum sacrifício envolvido, saiba que seus dias estão contados, e a única coisa que pode lhe salvar, seria o arrependimento sincero e honesto a verdadeira igreja. Aquele que ainda não morreu, é um instrumento de degradação, e só está vivo porque ainda é útil aos demônios para degradar ainda mais a sociedade. Por outro lado, aqueles que sacrificam, dependendo do que fazem, já são criminosos, e não merecem mais a liberdade concedida.


Mediante a tudo isso, qual conclusão devemos chegar?


Talvez agora possam entender porque antes haviam coisas como “inquisições” ou “caça às bruxas”, mas o fato é que não se pode ter algo como “tolerância religiosa” nesse mundo. Apenas uma religião pode estar certa, e todas as outras hão de degradar, de um jeito, ou de outro.


A realidade por muitas vezes é cruel e nos demonstra uma face inescrupulosa, mas por outro lado, precisamos enfrenta-la de frente, suportar as dores e transformar o sofrimento em força. Qualquer atalho, só nos vai fazer perder mais e mais.


Que pela salvação das almas, retornemos ao nosso trabalho apologético para que nem nós, e nem aqueles que nos são próximos padeçam ao fogo eterno por conta desses erros doutrinais.


Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo, porque a guerra santa ainda continua.

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