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  • Foto do escritorMatheus Brasilino

Sobre o Carnaval

Atualizado: 21 de nov. de 2021

E mais uma década se inicia, já completando seu primeiro bimestre.


Epidemias infestam o globo, Reino Unido finalmente vai se libertar da União Europeia, os grandes jogadores já começam a se planejar para as eleições e claro, nossos velhos hábitos decadentes, continuam ao máximo fervor.


O carnaval, etimologicamente conhecido como “despedida da carne”, será o tema deste breve texto, com algumas considerações não mencionadas pelos principais locutores que dissertam sobre o tema. Será descrito por definição, história, e impacto na vida individual e coletiva. Adianto a quem quer que leia isso, que será um texto composto por um extremista, não espere palavras doces de um sacerdote ou um conselho materno para que não vá. Será exposto aqui o quão nocivo é esse evento para toda a sociedade, quão hipócritas são seus frequentadores e como seus idealizadores não são nada mais do que lixo pagão tribal.


Não recomendado para leitores sensíveis, ao mesmo tempo que, toda humanidade deveria estar ciente disso. Se resolverá essa contradição fugindo ou ficando, fica por conta.


Separado o joio do trigo, vamos ao argumento.

A internet em geral, torna-se risível quando tenta expor o carnaval como algo vindo da Europa. Expõe-se os belos festivais de máscara venezianos ou as festividades militarizadas do Império Romano como seus idealizadores para dizer ao mundo “olha, temos cultura, nossa influencia é boa”, parecendo totalmente com o meme americano “we wuz kingz”. O pagão tenta dizer que é civilizado ou que se inspirou em uma força maior para defender suas mediocridades, mas não expõe também as diferenças entre um e outro. Se em Veneza ou em Roma houvesse a degeneração que ocorre nos dias de hoje, boa parte dos participantes estariam em problemas sérios com a lei. Logo, a inspiração é falsa, não há qualquer ligação entre ambas as nações. Não somos iguais.


O que pouca gente sabe é que o nosso carnaval foi criado para reagir a quaresma.


Enquanto verdadeiros cristãos fazem penitencia por quarenta dias, para contemplar o trecho da história de Cristo onde ele enfrenta suas tentações no deserto, os que se opõe a Cristo se esbanjam com todo tipo de prazer vulgar as vésperas do ato. É basicamente como se firmasse a proposta: “já que vai ficar quarenta dias pela santidade, se demonize antes, se esbanje antes de lutar” e aqueles que aceitam, já falham no teste antes de começa-lo. Não é por coincidência que o ato da penitencia perdeu tanta força assim em nossa pátria, também não é por acaso que o catolicismo perdeu intensidade. Quanto mais pessoas dizem sim as festividades da carne, menos estarão inclinadas para a salvação de suas almas.


O carnaval tem sua verdadeira origem em um trote conhecido como “entrudo”.


No período colonial, quando se aproximava da quaresma, a misericórdia parecia voltar parcialmente aos corações portugueses e eles davam a seus escravos brechas maiores de liberdade, refletindo assim, mesmo que de maneira discreta, a vontade do criador. O problema é que esses escravos, ainda pagãos, não possuíam valor moral algum e carregavam consigo um enorme sentimento de vingança contra seus tirânicos mestres. Eles enchiam baldes de urina, fezes e sêmen e tacavam em pessoas aleatórias, como revanche de toda humilhação que passaram anteriormente.


Nossos amados portugueses viram isso e pensaram:


-Vamos libertar os escravos?

-Não, isso conflita com os interesses econômicos da corte.

-Vamos ao menos cristianiza-los?

-Não, se eles tiverem valores, não será possível escraviza-los.

-Vamos nos juntar a eles com a desculpinha de que é “carnaval”?

-...


E assim começou nossa festança.


Brincadeiras à parte, o entrudo foi realmente uma festividade pré-carnavalesca entre escravos e membros das classes mais baixas jogando fezes entre si. O império fez um longo trabalho para combater tal cultura por fins de saúde, mas nunca se mostrou totalmente bem sucedido. Essa é a origem real da história, tribais e plebeus jogando fezes uns aos outros, porque escolheram um dia antes da quaresma para escapar de suas responsabilidades como homens. O livro “Carnaval, o Mito e o Vivido” de Maria Queiroz, mesmo ainda romantizando muito sobre o evento, estabelece um bom norteamento histórico sobre o tema tratado.


Pela velha republica, tais festividades foram realizadas de maneira clandestina, pois nenhum dos presidentes estava disposto a liberar a cultura subversiva.


Vargas, mesmo sendo o melhor líder que tivemos, desta vez foi nosso carrasco, pois via no carnaval a oportunidade de integrar os negros na sociedade brasileira, dando-lhes voz através do samba e de alegorias. No fim, só os deu espaço para pregar religiões tribais e criticar o governo, na mais profunda ingratidão.


Depois disso veio o capital estrangeiro, e aí a ideia que a princípio já era ruim, tornou-se a desmoronar. Americanos e soviéticos optaram por usar do evento como uma porta para pregar erotismo em nossa sociedade que antes era tão conservadora, assim como hoje, usam para propagar pautas progressistas como liberação das drogas, homossexualidade e pautas raciais. Tudo sobre a mais medíocre música, que por repetições simplistas, soam como lavagem cerebral e os jovens se aglomeram para realizarem suas perversões e assim como antes, esquecer de suas responsabilidades como seres humanos civilizados.


Se todo dinheiro que é gasto com tais futilidades fosse atribuído para problemas sociais que realmente importam, nosso país seria outro, ou até mesmo se dedicássemos esse louvor todo para o dia da independência, tornaria algo menos pior. O brasileiro no entanto, em maioria, prefere a degradação e como um parasita, ainda tenta espalhar seu “carnaval” em outros países, para que eles se degenerem também.


O que é sadicamente engraçado, é que imigrantes se juntam a grande festa.


Desta vez, além de trazer as doenças costumeiras como as DSTs, eles vem com um novo pacote de Corona, por cortesia chinesa. Reunindo aglomerações bem em um momento onde não se deveria aglomerar, se não por questões morais, mas por questões de saúde. Eventos assim são “hotspots” para epidemias em um país não preparado para conte-las. No fim, colhemos nosso próprio martírio.

A ineficiência do funcionário que acredita que o “Brasil só funciona depois do carnaval” deveria ser punível por justa causa.


As artistas que usam dos eventos para expor seus corpos em manifestação erótica, são nada mais que meretrizes super glorificadas, e deveriam ser removidas do mercado para dar espaço a pessoas com reais talentos.


Para melhorar a situação de vez, o carnaval não deveria mais existir.


Tal fenômeno é como uma doença, que se espalha e nos impede de prosperar. O Brasil só começa a trabalhar depois do carnaval? Digo que deveríamos funcionar sem ele. E se és um “empreendedor” lucrando com as nossas falhas, saiba que és o mais hediondo ser que possa existir por aqui.


Esperemos que nos próximos anos, agora que há uma resistência conservadora, que os festivais diminuam gradativamente, até que um dia, possamos nos ver livres novamente, de toda decadência que nos assola em recente data.

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