Matheus Brasilino
Sobre a Revolução
Seguindo no que se foi escrito ao texto “Sobre os Inimigos da Humanidade”, (https://www.redemptus.org/post/sobre-os-inimigos-da-humanidade) listamos sobre o modo de operar da estrutura profana que se faz condenar nações e perder almas. Sabemos então que existem cinco inimigos da humanidade, que seriam respectivamente: o ego, a democracia, as sociedades secretas, os judeus e as ordens gnósticas. Analisamos sobre como agem, suas origens e níveis de profanidade.
Porém, antes de coordenar uma reação, precisamos entender quais são seus objetivos, para conseguir entender seus movimentos atuais e ainda tentar estimar seus próximos passos. Precisamos entrar em suas mentes, entender como pensam, para que assim, não sejamos surpreendidos sobre os tempos de crise e caiamos em desespero.
Quando isso for compreendido, todos entenderão mais sobre como se portar mediante as provações e um pouco mais sobre a consequência social da santidade, que como dito anteriormente, destaca a alma como uma estrela sobre a noite escura, iluminando os céus sobre as madrugadas sombrias e dando-nos a esperança de mais uma vez alcançar um novo amanhecer.
Uma vez expostas as intenções, vamos ao argumento.
É importante entender que a primeira revolução aconteceu na Batalha dos Céus entre os anjos.
Lúcifer, orgulhoso dos dons que recebera, proclamara em alto tom “Não Servirei”, arrastando consigo, um terço das forças celestiais para longe do criador. Alguns gnósticos afirmam que tinha a esperança de encontrar algo longe da luz infinita de Deus, alguns cristãos afirmam que falhara em sua provação, por não aceitar receber ordens de criaturas que lhe seriam inferiores em talento. Em fato, as motivações não são tão relevantes quanto o ato e a consequência, que foram a derrota para as forças leais a hierarquia, lideradas por São Miguel Arcanjo. Este, sobre a proclamação “Ninguém como Deus”, prevaleceu com o auxílio da graça divina, derrotando uma ameaça que lhe era originalmente muito maior do que suas próprias forças.
Uma vez expulso dos céus, o anjo caído conseguiu seu objetivo de se afastar de Deus, mas as consequências não lhes foram agradáveis como imaginavam que seria. Desprovidos da graça, os rebeldes caíram em sofrimento eterno, torturando-se uns aos outros para preencher o vazio causado por se deslocarem de sua verdadeira vocação, criando o inferno, a “terra do choro e ranger de dentes” ou do “fogo eterno” e das amarguras e desilusões. Dali, tornaram-se demônios.
Quando o homem foi criado, certamente que as forças do abismo iriam tentar arrastá-los para junto de si. Nada lhes dariam mais prazer do que atormentar a criatura que era a imagem e semelhança do criador. Uma vez que Deus permitiu, ofertaram a Eva o pecado original e esta condenou a todos nós. A humanidade falhou em sua provação, com a primeira mulher crendo na proclamação da serpente que dizia “Sereis como Deus” e consumindo do fruto proibido, além de oferta-lo a Adão, o primeiro homem. Alguns ocultistas nomeiam a serpente de Lilith, por sinal.
Deste ponto, podemos refletir sobre o iluminismo e jogá-lo sobre a perspectiva das quedas dos anjos e dos homens. Os três princípios proclamados são liberdade, igualdade e fraternidade. A liberdade iluminista vem do grito de “Não Servirei” de Lúcifer, que se configurou nas revoltas da plebe contra as famílias nobres, em um impulso revoltoso contra toda forma de autoridade, justamente porque elas vinham de Deus. A igualdade iluminista remete a Eva e seu desejo de “Ser como Deus”, configurando-se na inveja e desdém por toda superioridade moral e intelectual, assim como na repulsa pelas diferenças hierárquicas naturais de cada ser. A fraternidade iluminista vem de Adão, que optou por ouvir a Eva, ao invés de ouvir a Deus, configurando-se o intento pecaminoso de tentar se apaixonar pelo próximo, enquanto se esquece do criador. Se apegando excessivamente aos bens visíveis, ao mesmo tempo que ignora tudo que é eterno e não tão facilmente detectável.
Mais tarde, a liberdade sem Deus virou o liberalismo, a igualdade sem Deus virou o comunismo e a fraternidade sem Deus virou o fascismo, ou seja, formando ideologias genocidas, que matam corpos e almas diariamente, em prol de utopias materialistas, que tentam construir o céu sobre a terra, externalizando a culpa de seus pecados sobre os outros.
Podemos verificar com isso, que os demônios atuam sobre os inimigos da humanidade para fazer-se assim, perder as almas. A cada ideologia nova, a revolução avança, degradando cada vez mais o homem e fazendo-o mais fraco, ímpio e anárquico. Este é o primeiro objetivo da revolução em si: maximizar a perdição das almas, criar mecanismos para que a cada geração, menos pessoas transcendam aos céus e estejam a cada dia mais longe da santidade. Tem como obstáculos a nova aliança e os sacramentos, além dos que são leais e se aproximam da redenção, libertando-se de suas correntes.
Sofrem, porque da mesma forma, estão à mercê de Deus, que impõe limites ao seu raio de atuação, não permitindo fazerem o que bem entendem. Então eles jogam conforme as regras, em um jogo que no fim, sabem que já perderam, mas tentam “cair atirando”, levando consigo, o maior número de almas que puder.
Todos os outros objetivos giram em torno desse, mas este macro objetivo está divido em pautas menores, para que gradualmente avancem rumo ao fim dos tempos.
Por isso, o primeiro erro das forças cristãs moderadas e progressistas são querer “adaptar-se ao mundo.” O mundo está apodrecendo e vai ficar a cada dia pior, conforme a revolução avança. Se formos seguir o fluxo dos tempos, seremos levados ao abismo pelas forças que lá já habitam e tentam nos dissuadir pelos seus discursos de massa.
Precisamos resistir ao mundo e reagir a revolução a medida do possível.
É necessário entender também que os inimigos da humanidade se odeiam entre si. Certamente se unem pelo ódio em comum a Cristo, mas não são harmônicos, conspirando-se uns contra os outros diariamente. Por conta disso, eles têm objetivos em comum e objetivos particulares. Ambos serão analisados a partir do próximo ponto.
Objetivos em Comum
1 – Ataque a Fé
A virtude teologal da fé nos faz crer no que é eterno, nos fazendo enxergar o que realmente importa em nossas vidas. Pela graça divina, podemos compreender parcialmente sobre a grandeza do criador, a beleza dos céus e sobre o destino sobrenatural do homem.
Entendendo que existe uma verdade transcendente que é maior do que tudo, nos submetemos a ela, sem que fiquemos presos nas vaidades e futilidades causadas pelo pecado. Esta fé, em longo prazo, se mostra redentora, pavimentando o caminho até os céus.
Certamente, por isso, é o primeiro alvo de ataques dos inimigos da humanidade.
A primeira frente de atuação revolucionária de ataque a fé é o protestantismo e o catolicismo “carismático”, uma vez que estes tentam separar a fé da razão, tradição e obras. Tentam louvar a Cristo, de modo como se ele não tivesse se encarnado e estabelecido sobre a terra, sacramentos e instituições concretas. Falam de “igrejas invisíveis” e “sentimentos”, ao invés de falar de atos devocionais e penitenciais.
Já se foi explicado a consequência disso no texto “Sobre o Protestantismo”, (https://www.redemptus.org/post/sobre-o-protestantismo) mas podemos detalhar em como se influência mediante aos grupos que caracterizamos.
Resumindo em um parágrafo, quando se separa a fé dos elementos humanos disseminadores da virtude, mata-se a verdadeira devoção, para separar a sociedade em dois grupos distintos: os espiritualistas, que são irracionais e tem interesses ruins ao que é sobrenatural e os materialistas, que não acreditam que nada que seja essencialmente sobrenatural. Nos inimigos da humanidade, tal divisão é vista dessa forma:
1- No povo: o homem comum, mediante ao ataque a fé, vê como uma oportunidade clara de tentar justificar seus pecados. Torna-se arrogante e presunçoso, tentando moldar as crenças aos seus interesses baixos e mesquinhos.
Quando o homem comum cai no eixo materialista, ele se torna um “ateu”, duvidando da existência das verdades transcendentes, idolatrando seus próprios pecados e se transformando em uma mera sombra daquilo que já foi ou deveria ter sido. É o peão/zumbi das forças revolucionárias, porque vai tentar compensar o vazio de sua vida criticando injustamente qualquer entidade religiosa com um ódio nefasto e violento.
Quando este cai no espiritualismo, por outro lado, tenta se apegar excessivamente em mística, buscando sortilégios na astrologia, adivinhação e invocação de espíritos, regredindo a uma espécie de “neopaganismo”, para que possa brincar de ter poderes.
Existem ainda, aqueles que acreditam que a fé é um elemento puramente emocional e tentam fazer verdadeiras farras em templos para que possam “sentir” algo. A revolução usa destes agentes como forma de destruir as religiões de dentro para fora, como espiões involuntários.
2-Na política: o parlamentar ataca a fé através do estado laico e do relativismo.
Primeiro afirma que não existe verdade e tudo depende do ponto de vista de cada um, para que posteriormente peça para votarem nas melhores decisões, onde a escolha errada sempre vai aparentar ser mais prazerosa. A maioria, como sempre, decide errado, visando as recompensas a curto prazo e condenando a pátria para um ciclo de crises sem fim.
As únicas supostas “verdades” que respeitam, são as que estão na constituição. Livro que aliás, eles mesmo fizeram, já com múltiplas brechas para que possam ser criminosos sem serem punidos. Logo, por esse fato, odeiam termos como “regime militar” ou “inquisição”, porque temem a punição de seus atos hediondos e sabem que quando lidam com um verdadeiro militar ou sacerdote, nada é varrido para debaixo do tapete, então, os demoniza pela maledicência.
Como se não bastasse, abrem as fronteiras e deixam todo tipo de imigrante entrar, com as mais diversas culturas e valores, sendo um pior do que o outro e tentam fazer todos conviverem em um regime de tolerância, visando assim, diluir a moralidade de todos.
Proíbe que nós os chamemos de “tribais” e se tornam horrorizados quando pedimos para que “virem gente”, mas quando ninguém fala nada e os “aceita”, simplesmente passam a vangloriar o tribalismo, tratando-os como se fossem um povo avançado e não um bando de miseráveis em busca de cotas e privilégios. A cultura profana se espalha entre os jovens, sempre tão ansiosos pelas novidades e logo, todos viramos tribais, sem acesso a alta cultura de nossos ancestrais e completamente desprovidos da verdadeira fé.
2- Ataque a Autoridade
O termo “autoridade” ou “autoritário” causa horror aos ouvidos revolucionários.
Por isso, eles sempre vão olhar na história e mediante aos crimes hediondos da humanidade, vão escolher dar ênfase naqueles com natureza autoritária. Sempre falarão, por exemplo, de como o homem europeu errou em escravizar os indígenas, e estão corretos nisso, só que se esquecem de falar sobre os crimes que os indígenas cometiam quando estavam “livres”, que eram todos, em fato, bem piores.
Vão sempre falar do herege sendo condenado pelo tribunal religioso, mas nunca comentam sobre as consequências sociais da heresia. Fecham os olhos para quantas vidas foram arruinadas, quantas mortes ocorreram e quanto sofrimento foi causado pela mera maleficência de um sacerdote corrompido. Da mesma forma, sempre condenarão os ditadores, mas nunca vão tentar entender o contexto político social na qual estava inserido, para poder se perguntar se haveriam alternativas melhores.
Os inimigos da humanidade sempre acusam e induzam as massas a gritar “crucifiquem-no”, da mesma forma como fizeram com Cristo.
A repulsa pela ordem só tem uma origem: sabem que toda autoridade vem de Deus. (Romanos 13: 1-2)
Estes homens conhecem a natureza humana e sabem que onde se tem autoridade, é muito mais fácil de se disseminar a virtude e conduzir as pessoas a verdadeira fé. Requer caráter para se obedecer a alguém e ainda mais para se conduzir. Todo patriarca é uma figura de Deus sobre a terra, uma imagem menor da grandeza do criador e mesmo aqueles que se corrompem, o fazem menos, se tem como desejo preservar o seu domínio.
A rebeldia e anarquia são traços característicos dos homens ímpios e o orgulho é seu principal propulsor, pecado este capaz de corromper até os mais experientes dos devotos, para transformá-los em líderes corrompidos nas linhas de frente do inferno. A revolução ataca a autoridade da igreja sobre os sacramentos, ataca a autoridade das famílias nobres sobre as nações, a autoridade do líder sobre sua organização, do patriarca sobre sua família e até mesmo, a autoridade da razão sobre as paixões particulares. Em cada vez que revolucionam, negam mais a Deus e retiram sua influência sobre o ambiente, que fica mais individualizado e liberal.
Para contê-los, nada melhor do que a virtude da humildade.
Mediante aos problemas das autoridades corrompidas, o servo que abaixa a cabeça e decide ao invés de atacar, servir mais, vence a revolução. Cada homem, quando alcança a verdadeira humildade, devasta os inimigos da humanidade em termos espirituais, agindo como São Miguel e sendo um eco da Batalha dos Céus, que se repete sobre a grandeza dos filhos de Deus uma vez mais.
A razão, reconhecendo sua pequenez, vence as paixões, assim como um filho obediente vence os pecados do patriarca, o bom funcionário vence o líder corrompido, o plebeu derrota o falso nobre e o religioso, o falso profeta. Tudo sem dispersar e nem causar divisões, mas unindo as pessoas em torno da verdade maior e fazendo-se superior, de cabeça baixa.
Na Bíblia, temos a história de Davi contra Saul no primeiro livro de Samuel e na tradição, São Francisco de Assis, sendo ambos exemplos máximos da humildade e se tornando, por si só, com suas vidas, forças contra revolucionárias.
Por fim, em termos práticos, é por isso que um católico sempre optará pela reforma quando necessário tomar ação política. Sempre se tentará manter a estrutura, a autoridade e a lei, tentando remover dela apenas o pecado. Jamais deve-se apoiar qualquer forma de revolução, não importando as circunstâncias. Mesmo se a vontade de Deus indicar a todos para uma revolta armada, essa será uma “reação” e nunca uma revolução. O católico armado luta sempre para restaurar a autoridade legítima e jamais para destruí-la.
Por isso, o termo “reacionário” é belo e digno, mas da mesma forma, odiado pela modernidade;
3- Ataque a Prosperidade
A prosperidade é como uma faca de dois gumes.
Muitos ao deseja-la, se corromperam, atrofiando a virtude da esperança. Quando acontece, se apegam excessivamente aos prazeres deste mundo, esquecendo-se dos céus. Da mesma forma, muitos só conseguiram trilhar o caminho da santidade, ao abandonarem qualquer expectativa de enriquecimento. Em fato, não compensa ser próspero em uma sociedade decadente, é melhor que se largue tudo, para não ser levado por valores sociais ruins e ter seus dons suprimidos pelo comodismo.
Só que não podemos nos esquecer e sermos confundidos. Ser próspero não é pecado e nada é mais belo do que contemplar uma família que cresceu de modo virtuoso, convertendo seus dons em obras e por conta disso, multiplicando suas posses. Podemos e devemos admirar os vitoriosos, torna-los exemplos a serem seguidos, para que se faça justiça sobre suas boas escolhas e condutas.
Ser bom é difícil. Enfrentar o que é mal, em conjunto de todas as adversidades é atormentador. Aos que conseguem, tem que passar por muitas dificuldades e boa parte delas, não será conhecida ao público. Logo, o criador, como nas bodas de Caná, presenteia com prosperidade aqueles que o seguem com diligência. Este mundo é belo, pois podemos contemplar as consequências de nossas escolhas e ver semblantes dos céus já nas pequenas vitórias desta terra.
Nesse aspecto, a prosperidade é santificante e aos que a possuem, encontram-na em lágrimas de alegria, sendo aliviados de seus fardos.
Os inimigos da humanidade, certamente, abominam isso.
Primeiro fizeram os reis terem inveja dos papas. Quando bem sucedidos, fizeram os mercadores terem inveja dos reis. Ao não se ter mais reis, fizeram do pobre ter inveja do rico e depois disso, farão outras classes terem desdém entre si, para que um suprima a prosperidade do outro.
No fim, todos desejamos sermos reconhecidos. Esse vazio e busca por glória está presente em cada homem e é impulsionado ainda mais pelas doutrinas do ego. No entanto, precisamos ignorá-las. Lembrar que para o criador não importa tanto a prosperidade, mas sim, a pureza e intensidade do ato, pois o mesmo nos ama incondicionalmente e quer ser correspondido. Devemos então dizer não ao homem do mercado e ao homem do sindicato, ou a qualquer um que tente pregar para termos além do que mereçamos, para focarmos em servir e deixar com a providência divina, a distribuição dos talentos.
Uma vez feito isso, devamos valorizar a prosperidade que vem como consequência da virtude e louvar a Deus pelas recompensas, glorificando-o com nossas vidas e obras.
4 – Ataque a Caridade
Dividir para conquistar é uma das abordagens mais antigas na estratégia bélica.
Os inimigos da humanidade tentam isolar a cada um em seu conjunto de ideias falsas, formando o que muitos psicólogos chamam de “câmeras de eco”. Por conta disso, as pessoas estão cada vez mais divididas em tribos, grupos próprios, subculturas dentro da mesma nação, sem qualquer unidade ou semelhança. Essas divisões são causadas por futilidades como gêneros musicais, times de futebol e partidos políticos, onde cada um manifesta sua idolatria e condena a do outro em micro conflitos sem significado.
Os jovens já são incapazes de se conectar com os mais velhos e por isso, não aprendem nada. Os homens estão cada vez mais distantes das mulheres, pois o feminismo condena até mesmo olhares e palavras como assédio, enquanto implica que todos são misóginos sem sequer serem conscientes disso. Conflitos raciais se intensificam mais, onde cada um só preza por aquele que é da “sua cor”. A ambientalista empurra a zoolatria, fazendo as pessoas substituírem filhos por animais.
E para piorar, agora ainda existem as malditas restrições.
Mascaras e mais mascaras, distanciamento social, ritos de álcool em gel e um verdadeiro nojo ao próximo está sendo institucionalizado. As reuniões tendem a ser cada vez mais abolidas e até mesmo as igrejas, mediante a pressão do governo, fecha as suas portas por mera covardia, abandonando seus fiéis a solidão sistêmica.
Neste ritmo, até 2030, teremos um verdadeiro estado de afastamento completo e destruição das relações sociais. As pessoas ficarão em suas casas, presas de modo perpétuo, trabalhando e estudando de modo online em termos definitivos. Suas saúdes serão tão frágeis, que não sobreviverão sequer ao ar puro, pois as suas milhares de doses da vacina os enfraquecerão.
A caridade vai se resumir a esmola que a Campanha da Fraternidade os pedir para dar. Esmola essa, que também é falsa, porque é feita aos olhos do público, em um verdadeiro espetáculo de máscaras, conduzida por aqueles que nem se importam com o estado das almas. Dão comida, mas não dão a palavra, ajudam o pobre, mas não combatem a extrema pobreza e “respeitam” os valores ruins que deixam as pessoas miseráveis.
Se não houver resistência, a verdadeira caridade e zelo pelo próximo serão mortos pelo isolamento social, onde todos, confortáveis em seus lares, não serão mais capazes de “socializar”, induzidos a introversão e tendo sua visão de mundo moldada pelas telas.
Precisamos ser como Cristo, que curava os leprosos e se aproximava daqueles que foram excluídos do ambiente social. Aos que já tinham prosperidade, lhes disseminava as verdades que não queriam ouvir. Ser como São Nicolau, que longe de ser como o retratam na imagem de “Papai Noel”, não era um gordo, bem vestido, que entregava presentes aos bons meninos de boa família. Na realidade, era um velho anêmico, que viajava com seu trenó em meio a tempestade mais fria, para se certificar em entregar suprimentos as populações abandonadas, para que elas sobrevivam ao inverno.
Ressalto que ele não tinha roupas quentes o bastante para suportar a tempestade, mas a suportou pela caridade e o criador não permitiu que caísse congelado.
Ser como os doutores e disseminar as doutrinas pelas atividades intelectuais, ou como os mártires e sofrer pela salvação das almas. Ao se fazer isso, quebramos o isolamento social por inércia da graça, conseguindo resistir aos inimigos da humanidade nos principais campos de batalha.
E então, com tais atos, a cristandade se torna a voz que clama no silêncio dos moderados e o protagonista que não pode ser contido pela quarentena perpétua.
5- Ataque a Realidade
Por fim, se Deus além de sumo bem, é a verdade, o último dos objetivos em comum é a negação da realidade por si só.
Chesterton dizia “haverá um dia em que teremos de provar que a grama é verde”, estimando assim, de maneira precisa, os rumos da revolução. Confundindo a ordem do intelecto e profanando os meios para a construção do pensamento social, vendem a todos uma fuga da realidade, para viver sobre as ilusões dos respectivos pecados de cada um.
O primeiro atentado contra a realidade foi realizado na amplificação de narcóticos aos anos 60, por conta da cultura “Hippie” e toda sua depravação. Milhares de jovens, desiludidos pelas mentiras da guerra fria e de seus respectivos governos, simplesmente abandonavam tudo e se drogavam até a morte, se entregando de forma permanente ao seu mundo de ilusões.
Posteriormente, com as pautas progressistas, essa tendência se categorizou como causa política. Esses jovens passaram a desejar gêneros inventados e tentar implantar seus delírios aos outros, onde aquele que não os aceita, é acusado de “preconceito”, meramente por ser racional.
Antes acusavam os religiosos de serem desapegados a realidade, mas isso não condiz com os fatos, uma vez que são justamente os inimigos da fé que tentam “moldar” uma nova realidade ao seu dispor. Sua revolta contra Deus alcança um novo patamar, pois o progressista, ao trilhar esse caminho, mostra que no fundo, se odeia, renegando a própria natureza que lhe foi dada, para transformar-se em algo profano.
O cientista então que busca pesquisar contra a obesidade, é bloqueado por “gordofobia”, porque no delírio do obeso, seu estado é saudável e todos supostamente deveriam respeitar suas ilusões. Os especialistas, dessa forma, viram verdadeiros “Mágicos de Oz”, vendedores de ilusões, ditando os rumos da sociedade por mera conveniência.
O maior problema disso tudo é que ao desprezar a realidade e a si mesmo, ruma-se a autodestruição e condenação eterna. A única fuga é despertar as vítimas de seus sonhos hedonistas, o que para muitos casos, é quase impossível.
Objetivos em Particular
Uma vez listados o que os une, listarei também os que os divide, pois, cada parte dos inimigos da humanidade tem sua própria utopia a alcançar. Por essa razão, estão sempre em guerra, ferindo-se uns aos outros, para que o anjo caído os favoreça e tenha a atenção dos demônios voltada para si. Nesta família profana, os irmãos se canibalizam, para ter a atenção dos pais cruéis, que incentivam as brigas.
Sobre os olhos de Sofia, eles avançam, visando cair em suas graças e serem assim, cada vez mais, instrumentos da revolução.
1 – Maçonaria e Transhumanismo
A ordem dos mercadores iluministas, principalmente em seu alto escalão, tem um interesse peculiar em robótica e implantes.
Começando de modo inofensivo, com células tronco e membros sintéticos a deficientes, passam a cogitar posteriormente a aquisição de um controle maior da natureza humana, através da tecnologia. Seus cientistas pesquisam de modo incessante, sobre como cada vez mais implantar partes de maquinário ao corpo, para que cada homem seja aprimorado ao máximo em seu físico e depois de tudo, vença a morte.
Esse conjunto de ideias é nomeado como “Transhumanismo”, e não é tão levado a sério, pois ainda não se foram anunciadas as novidades tecnológicas que as colocarão em prática. No entanto, uma boa parte de nossas elites financeiras e culturais crê nisso, e tenta conduzir nossa sociedade para esse fim, o que já torna um fator relevante a se cogitar.
Para se entender essa perspectiva, primeiro precisamos entender Descartes, com seu credo filosófico “Cogito, Ergo Sum”, (penso, logo existo) que como doutrina herética, julga que a essência do homem está na sua capacidade de raciocinar, ou seja, em suas memórias. Para o filósofo racionalista, um homem que perde a sua memória, por exemplo, está basicamente morto, assim como aqueles que estão em coma, ou ainda no ventre de suas mães. Dele se vem muitas pautas progressistas de desvalorização da vida, como o aborto e a eutanásia, cujo qual tentam abater os mais fragilizados por mera conveniência.
Das memórias, tentam negar a Deus profanando seus próprios corpos, para que possam fugir de sua essência biológica e assim, se entregar completamente ao jugo do “deus mercado”. Como os gnósticos, eles odeiam a matéria, tentando se livrar dela, para que virem a face as suas próprias limitações.
As práticas tribais da tatuagem e “piercing” são marcos culturais disseminados para pregar a desvalorização inicial corpórea, fazendo os adeptos a tratarem-se voluntariamente como mercadoria, pelas marcas sobre si, em um novo comportamento idolátrico. Depois disso, pregam a obsessão pela saúde, para que as pessoas tenham verdadeiro horror a doença e a velhice, tornando-se paranoicas e irracionais.
Em meio ao desespero das mortes e crises, esperam surgir com a solução definitiva: abandonar o templo do espírito, para ser apenas software em novos “cascos”. Seu sonho é um dia criar um corpo perfeito, transferindo suas memórias ao mesmo e viver para sempre sobre conduta hedonista e carnal. Certamente começariam com as vacinas sem fim, para depois vender pequenos implantes, para no fim, venderem a transferência completa.
Existem, certamente, alguns problemas óbvios em tal modo de pensar.
Primeiro, que Descartes está errado. A essência do homem está em sua alma e mesmo se um dia for possível transferir as memórias, isso não torna ninguém imortal. A memória pode até ficar, mas a alma não fica. Então se alguém “morre” para transferir-se a um novo corpo, esse algo novo já não é mais o mesmo ser, mas sim um reflexo malfeito do homem original.
Memórias podem ser copiadas, apagadas e até mesmo alteradas, já a alma, não. Somente nós podemos alterar nossas almas por nossas escolhas morais e devemos fazer isso com cautela, porque nada nesse mundo tem a capacidade de adiar nosso encontro com o criador. Os mercadores tentam correr e vencer a morte, mas isso está além de sua capacidade, tudo que eles podem fazer é vender ilusões, para influenciar as pessoas a abandonarem seus credos. Devemos estar atentos e vigiar.
Segundo que, ao se absorver a ilusão da imortalidade, o homem tende a degradar muito.
Seja ele pobre ou rico, ao pensar que nunca morrerá, deixará de tentar fazer o que é certo e pensar no próximo. Pensar na morte faz bem, pois coloca responsabilidade em nossos atos, fazendo-nos enxergar a vida com os olhos da eternidade. A dor é pedagógica, nos colocando em linha quando estamos perdidos. Uma ideologia que quer superar toda a dor, limitação e mesmo sofrimento, só pode servir para ser propulsora de novos hedonistas, que para compensar o vazio de suas almas, “canibalizam-se” uns aos outros em prol de mais prazer.
O “transumano imortal” tende a tornar sua existência como algo tão medíocre, que no fim de sua jornada, vai acabar desejando ter “morrido” antes, como a lenda da Oraculo Siebel, que justamente pediu para morrer aos deuses, depois de duas vidas em ciclo perpétuo de existência mundana.
Por fim, ainda devemos considerar que a cada implante, é mais controle que as forças de mercado tem sobre si. Cada braço, perna, olho ou órgão interno que é dado de modo sintético, é uma nova dependência adquirida. Da mesma forma que carros, seria necessário “trocar peças”, ou mesmo como computadores, poder-se-iam “contrair vírus”, se tornando no fim, meras ferramentas no controle corporativo inescrupuloso.
Transhumanismo acaba, no fim de tudo, sendo um conjunto de ideologias profanas que serão implantadas futuramente em um próximo passo da revolução. Com o cenário pandêmico, onde todos temem enfermidades, é um ambiente perfeito para inserção deste tipo de pensamento. Devemos nos atentar.
2- Internacional Socialista e Genética
Mesmo que um dia o mundo seja completamente comunista, o ideal de Marx não se realizará.
Essa premissa é claramente visível se estudar economia e perceber que as teorias de valor trabalho são obsoletas e não correspondem à realidade. Considerando que todos os socialistas se julgam como forças científicas, é um ponto grave, afinal, se conclui que estão sobre uma arca furada. Mesmo com todos os recursos do mundo, não conseguirão a igualdade utópica que tanto sonham, pois, a natureza humana marcha na direção oposta aos seus desígnios e argumentos.
Revoltosos, eles começam a estudar a biologia, para atentar contra essa mesma natureza criada por Deus e que rejeita a Marx espontaneamente.
Cientistas chineses, que não tem quaisquer escrúpulos ou respeito pela dignidade humana, pesquisam diariamente, com seus experimentos profanos, em como construir um novo homem. Diferente dos mercadores, eles não querem injetar tecnologia, mas alterar o gene. Não tem interesse em “robotizar” a sociedade, mas “animaliza-la”. Fazer o instinto prevalecer sobre a moral e conduzir a todos pelo biopoder, como abelhas rainhas conduzindo as colmeias.
Por isso, a zoolatria e culto ao meio ambiente é fundamental para seus planos. Nenhum homem seguirá a agenda se este não idolatrar a natureza e odiar a si mesmo. Ele deve se enxergar não como um filho de Deus, mas como um fardo que polui e destrói o planeta. Para compensar os estragos na deusa mãe terra, (que também é a Sofia dos gnósticos) ele precisa se tornar um com ela, permitindo que os cientistas chineses mesclem seus órgãos com os de animais e modifiquem sua constituição para ser um “zumbi sustentável”.
É por essa razão também, que quanto mais a ciência avança, pior a sociedade fica, porque o marxista vai dar um jeito de injetar sutilmente as alterações desejadas no povo. E mais uma vez, com as vacinas, eles têm mais um meio para intensificar as atividades e avançar ao seu modo, a Revolução.
3- Os gnósticos e o Metaverso
Nossos queridos inimigos bruxos almejam avançar a Internet a um novo nível.
O “judeuberg” e a corja mística almejam criar um mundo digital, ao estilo “Matrix” ou “Tsuki no Me”, para que as pessoas habitem e permaneçam. O plano é bem mais crível do que as pautas anteriores, pois podemos considerar o quão dependente nos tornamos das redes, principalmente do contexto pandêmico do Grande Reset.
Com todos isolados em suas casas, precisam de alguma forma, garantir o funcionamento da sociedade pelo “Home Office”. Implementando gradualmente tecnologias de realidade virtual, farão as pessoas entrarem nesse mundo, de modo que de lá, possam cumprir suas funções. Quanto mais a tecnologia se evolui, mais imersivo fica e mais horas se passarão nesse “universo alternativo”.
Logo, o Metaverso será usado para diversão e atividades lúdicas.
Sendo novos “videogames”, as pessoas se deleitarão em mundos perfeitos, onde poderão escapar da realidade em termos definitivos. Aqueles que não aguentarem seus fardos e aqueles cujo qual não combatem seus pecados, serão arrastados para dentro deste “protoparaíso” viciante, preferindo viver lá, do que aqui.
Porém, como toda droga, não será distribuída gratuitamente.
Com altos preço e cota de consumo, farão muitas pessoas literalmente viver para sustentar sua experiência virtual. Elas trabalharão como escravas, para usar todo o seu salário para comprar mais créditos e entrar novamente no Meta. Compulsivas, odiarão a cada segundo em que não estiverem presas em suas próprias ilusões. Muitos já estão assim, apenas com videogames e Internet, mas essa nova tecnologia oferecerá esse novo degrau de vício.
Depois de alguns anos desta situação, os líderes do Meta darão ofertas “misericordiosas”: apertem o botão e morram na vida real, para que sua memória possa habitar de modo perpétuo no mundo virtual. Estimo que a maior parte dos viciados fará sem pensar duas vezes, cometendo um vasto suicídio em massa, que também será usado para fins ritualísticos gnósticos.
Aos que optarem por permanecer no mundo real, terão uma vida difícil para enfrentar. Os donos do mundo serão cada vez mais exigentes com as vagas de emprego, pedindo conhecimento e experiência impossíveis de serem adquiridas em uma vida só. Para compensar as limitações, irão sugerir que injetem memórias de outras pessoas em si. Memórias essas, daqueles que morreram para viver em hedonismo no Metaverso e tem seus pecados ecoando infinitamente pelos servidores assassinos.
Injetando memórias, eles matam o livre arbítrio, pois poderão inserir qualquer vício e virtude que desejarem ao intelecto de quem aceita ser portador, escravizando assim, através da psique e pensamento. Como alguém que tem memórias de outros sobre si pode saber o que é real ou não? Aqueles que controlam o pensamento, também controlam os sentidos: o que vê, ouve e até mesmo como interpreta essas informações, estarão à mercê dos programadores e cientistas sociais.
Em uma distopia desse nível, somente os místicos da ordem serão livres, pois para atividades espiritualistas, não se requer currículo e nem dependência do sistema financeiro. Poderão fazer o que bem entendem, pois serão os únicos humanos em meio a horda de “mortos vivos” e suas psiques destruídas.
4- A Kaballah e o Anticristo
Por fim, mas não menos importante, temos a ordem judaica por trás de todos.
Eles não têm interesse em robôs, genes e psiques. Sua meta é preparar o ambiente para seu “Messias”, uma vez que não creem que Cristo sejam seu salvador.
Como todo judeu, ainda se acham o povo escolhido e ainda esperam um “Filho de Deus” que seja um general e que subjugue as nações ao seu domínio, para que possam sair das sombras e governar a todos de modo legítimo. O alto escalão sabe, no entanto, da verdade. Entendem perfeitamente que seu povo serve a Lúcifer e esse líder que estão esperando, é no fim das contas, o Anticristo.
No entanto, como já mencionado, são forças revolucionárias e marcham em vão contra os céus, visando cumprir uma causa impossível.
Para que cumpram suas profecias e alcancem o fim dos tempos, eles precisam cumprir três objetivos: unificar o mundo em um governo global, reconstruir o terceiro templo e localizar o aspirante a Messias, para ser o hospedeiro do inferno.
O primeiro objetivo está sendo colocado em marcha pela ONU. As sociedades secretas e ordens gnósticas usam da macroestrutura global para destruir os valores da civilização e subjugar toda a autoridade sobre o domínio de uma única nação mundial. A globalização, logo, é mais uma ideologia revolucionária em jogo para fazer-se perder as almas e ser nacionalista, é um importante passo para a santidade nestes tempos de crise.
O segundo objetivo é algo místico. Deus não permite a construção do terceiro templo dos judeus e só o fará quando for a hora correta. O povo escolhido, por outro lado, sempre tenta fazê-lo, sendo impedido e frustrado política, militar ou economicamente. Sempre algo dá errado, sempre tem algum empecilho que os leva a lamentação. Mas um dia eles haverão de conseguir e que o criador nos ajude para termos força e conseguir combater as provações consequentes disso.
Logo, podemos concluir que apoiar Israel e todo o seu progresso como nação é apoiar a revolução. Por mais que os mesmos aparentem ter bons valores, são uma nação construída para cumprir esses objetivos e mais um dos múltiplos fantoches na mão dos Inimigos da Humanidade.
O terceiro objetivo é o mais assustador. Os judeus acreditam que em toda geração tem um “aspirante a Messias” que não cumprirá sua vocação. Este obrigatoriamente será da raça judaica e tem o potencial de ser o líder global que eles esperam. Antes dele, ainda virá um suposto “Elias”, que será um místico poderoso, vindo para anunciar que o príncipe deste mundo está próximo, como uma versão profana de João Batista.
Por conta disso, a Kabalah está em todos os lugares e auxilia a todas as facções. Está entre os mercadores maçônicos, entre os intelectuais socialistas, entre os bruxos gnósticos, visando justamente extrair deles, os escolhidos em potencial. Até mesmo entre os católicos, eles fazem propaganda da antiga ordem templária, caso algum “sedevacante” se encante por seu discurso e se junte a sua luta para tentar construir o terceiro templo. Por isso também temos na cultura, as obras de “Battle Royale”: Fortnite para as crianças e Round Six para os adultos, criando a cultura de constante provações e torneios, onde se abandonam todos os bons valores e se eliminam os concorrentes, até que se sobre apenas um.
Pelo mesmo motivo, eles também alimentam o ódio entre seus próprios subordinados, para que sempre se combatam entre si, revelem seus dons e sejam abduzidos depois da vitória.
Conclusão
Mediante a maleficência destes líderes, penso que uma guerra global nuclear seria o menor dos males a se temer. Haverão dias em que iremos ter saudades das guerras, pois não seremos capazes de reagir as agressões revolucionárias.
Até lá, sigo escrevendo. Com estes artigos, conseguimos ter uma visão completa sobre os Inimigos da Humanidade.
O primeiro revelava quem eram e como surgiram. Este revela seus planos e como pensam, estimando ainda, seus próximos passos. O próximo tratará de possíveis soluções e meios de reação, para que possamos cumprir nossa parte na guerra e com nossa pequenez, alcançar a magnanimidade de nosso senhor Jesus Cristo, chegando no fim de tudo, ao reino dos céus.