Matheus Brasilino
Sobre a Redenção do Brasil
Atualizado: 1 de abr. de 2022
Antes de se escrever este texto, refleti um pouco sobre se realmente deveria fazê-lo.
Como um mero observador, já havia feito minha parte em listar os inimigos da humanidade e seus planos, de modo que todos entendam. Mencionei no fim do segundo texto, que o próximo seria para sugerir soluções e alternativas, mas não havia pensado anteriormente em como tal afirmação era audaciosa.
Particularmente, não sou nenhum especialista, nenhuma autoridade e muito menos parte da elite. Como poderia pensar em propor alternativas, sendo um mísero plebeu, sem quaisquer meios de colocar qualquer plano em prática? Tal ato não seria como balbuciar aos ventos, como um desabafo de frustração daquele que não tem capacidade de mudar nada? Não seria melhor guardar para si e esperar melhor oportunidade para expor tais visões?
Mas o criador, em sua infinita sabedoria, ao verificar tais conflitos, pressiona-me, colocando-me em linha, relembrando pelas sagradas escrituras que cada homem tem sua vocação. Aquele que enxerga, deve divulgar, independente do que pensem, ou se será capaz de colocar em prática, ou não. Lembra-nos que em tempos de decadência, escolhe as coisas loucas para confundir os sábios e as fracas para confundir os fortes, (1º Coríntios 1:27) para que ninguém se vanglorie diante de sua face.
Então desejo que mesmo que por alguns minutos, a grandeza do criador se manifeste por estes escritos e dê a vida ao patético homem que escolhera como instrumento de sua vontade. Desejo usar dos dons recebidos para combater os inimigos da humanidade, mesmo que tais esforços pareçam irrelevantes, ou pequenos demais. Que tais ensaios sejam uma pequena luz, sobre a imensidão sombria da modernidade, que possam guiar os perdidos, iluminar os que estão na escuridão e alertar os desavisados.
Uma vez expostas as intenções, seguimos para o argumento.
Para combater os inimigos da humanidade e a revolução que colocam em andamento, se é necessário, antes de tudo, resistência através da autoridade. Muitos mencionam que já estamos próximos ao fim, e que por isso, deveríamos fugir, nos isolando em comunidades menores, deixando tudo desabar. Não penso dessa forma. Precisamos estar no mundo, mas sem ser do mundo. Usar de todos os esforços para a restauração das nações e reconversão das almas.
Nosso senhor nunca abandona a ovelha perdida, então se desejamos mimetizar seu exemplo, deveremos ir até nossos irmãos, e com nosso testemunho de vida, encaminhá-los a verdade.
Em consequência, o homem convertido, se alcançar a santidade, cumprirá sua vocação em terra. Em uma sociedade onde muitos cumprem suas respectivas vocações, tende a crescer como nação, destacando-se das demais, alcançando-se máxima prosperidade, como decorrência da virtude. Com máximo crescimento, torna-se “imperial”, porque a autoridade dos céus emana de si naturalmente, fazendo outras nações a seguirem. Impérios, por consequência, guiam os rumos do mundo e da história, com poder e capacidade de resistir completamente aos atos dos inimigos da humanidade.
E que nação, tem maior potencial imperial, que o próprio Brasil?
Acredito completamente que nossa pátria tem como vocação social, justamente ser o império redentor deste mundo. Por isso Portugal recebeu de Cristo a missão de levar o catolicismo até nós, por isso as aparições marianas em Aparecida e em Campinas com mensagens de redenção do credo e combate a apostasia, por isso o Brasil é o país com maior número de recursos naturais concentrados do mundo, com a Amazônia sendo seu maior tesouro, por isso também, que temos gênios em todas as áreas e vencemos em todos os esportes.
O Brasil é abençoado por Deus, é a terra sem inverno, com o solo mais fértil e povo mais empático. Agraciados pela verdadeira fé, somos a única nação que elevou uma imagem de Cristo a seu patamar de “maravilha mundial”, quando Vargas construiu o gigantesco monumento, honrando assim, seu legado entre as potências. O nome do monumento coincidentemente é Cristo Redentor, pertencente ao império redentor, que nasceu da miscigenação das raças e dos frutos da verdadeira fé.
Redenção...Redemptus...Essa é nossa razão de ser: redimir nossas almas, nossa pátria e posteriormente, o mundo. Devemos dedicar cada átomo de nossa existência para restaurar o Brasil em Cristo e através de suas bençãos, resgatar a justiça perdida pelas ideologias e profanações.
No entanto, o próprio brasileiro não se dá conta de sua grandeza e vocação. Amargurado pelas crises e pecados, nosso amado e corrompido povo é agredido de todas as formas: se agride pelo seu próprio pecado, é atacado pela violência das ruas, pelas mentiras dos governantes, pela cultura medíocre e viciosa, pelos ataques diretos e indiretos dos estrangeiros, mas ainda assim, sem ter ciência de nada, nosso povo continua alegre, fazendo suas festas e acolhendo a todos, enquanto é milagrosamente protegido por Deus em todas as provações.
O que os inimigos da humanidade têm de profano e hediondo, nosso povo tem de humilde e amável. O estrangeiro é fraco e sujo, usa de técnicas e jogadas maquiavélicas para se manter no topo, enquanto o brasileiro cresce meio que sem querer, enquanto faz piada de jeito enfadonho e bobo alegre. Tentam matar o brasileiro, mas ele levanta, sem saber quem sequer o agrediu e continua fazendo piadas enfadonhas e sendo bobo alegre. Quando o brasileiro acordar, e começar a agir seriamente, não haverá quem salve ou técnica que proteja o inimigo, pois Deus está conosco, enquanto ao estrangeiro só resta o vazio do abismo na qual se enfiou.
Uma vez considerado que a redenção do Brasil é fundamental para combater os inimigos da humanidade, precisamos entender também que existem correntes que nos prendem sobre as ruínas e vícios que impedem o nosso despertar.
É possível detectar, com bastante evidência, quatro problemas estruturais que freiam nosso crescimento e em ordem crescente seriam da seguinte natureza: a economia, a política, a cultura e a fé. Um é decorrente de outro e todos se completam, prendendo nossos braços e pernas, ao mesmo que cega e dispersa nossa consciência.
Vamos analisar gradualmente cada um destes.
1- O Problema Econômico
Como dito antes, o Brasil tem todos os tipos de recursos naturais.
Com um vasto potencial energético, e uma grande quantidade de “commodities”,
poderia desenvolver a todo tipo de indústria. Se houvessem investimentos na cadeia produtiva interna, o brasileiro seria plenamente capaz de produzir seus próprios carros, suas próprias armas e roupas, não precisando de absolutamente ninguém. Temos também uma grande quantia de alimentos, além de elementos naturais para todo tipo de medicina.
Muitos países como a Coreia do Norte, quando se fecham e isolam completamente, ficam sem meios para se desenvolver, passando por todo o tipo de escassez. Isso só aconteceria aqui se houvesse maleficência em gestão. Nós, isolados, cresceríamos muito mais, pois o recurso do Brasil seria usado para o brasileiro, nos permitindo assim, triunfar sobre qualquer adversidade.
Isso, no entanto, não acontece.
O brasileiro opta, ao invés de produzir, vender seus recursos para as potências que odeiam a Cristo. Somos um posto de abastecimento: sustentamos os americanos, europeus e asiáticos e eles enfiam suas indústrias em nós, que chegam aqui apenas para disseminar sua depravação homossexual e seu feminismo. Logo, para se arrumar emprego, torna-se necessário aprender a língua de nossos inimigos e adotar seus valores progressistas, fazendo “networking” para ganhar a sua esmola em forma de salário.
Eles, em sua infinita arrogância, agem como superiores.
Afirmam que estão no topo porque são “democráticos” e “iluminados”. Nunca houve maior mentira. Eles crescem porque usam de nossos recursos. Usam dos recursos que Deus nos deu. E os economistas maçônicos aprovam isso, falando em “livre mercado”, ou em permitir mais corporações progressistas em nosso solo. O marxista se junta a ele, e clama pela chegada de corporações chinesas também.
Como consequência, nossa economia passa a ser dependente do setor primário, ou seja, de apenas vender recursos para fora a preços baixos, enquanto precisamos importar produtos industriais a custos altos. Eles compram nosso ferro de modo barato, usam para fazer aço e nos vendem o aço a preço alto, ou até mesmo um carro, ou qualquer produto industrial já pronto, em um valor exorbitante.
Muitos problemas surgem com isso.
Primeiro que ficamos endividados, nosso débito nunca termina, segundo que a tecnologia não avança, e nossos gênios começam a deixar o país para usar seus dons em oportunidades melhores. A inflação cresce fácil, uma vez que consumimos bem mais do que produzimos, em conjunto do desemprego, porque industrias estrangeiras usam mais robôs do que gente, então não precisam de tantos funcionários. Não há crescimento econômico, porque nosso ciclo de produção é estrangeiro e as multinacionais deixam a maior parte de sua carga tributária em sua sede, que não é aqui. O povo se acostuma com um conforto que não é capaz de sustentar ou produzir, tornando-se viciado no consumo antinatural dos produtos, a ponto de defender a corporação estrangeira que o quer morto, só para não deixar de consumir.
Sem crescimento econômico, não há lucro ou ganho, mas os custos não param de aumentar, porque a população não para de crescer. Daí vem as ideias de financiar pautas abortivas e matar o pobre, afinal, os custos que ele tem com educação, segurança e infraestrutura passam a pesar. Com saúde então nem se fala. Consumindo o “fast food” do estrangeiro, deixando de se exercitar para só andar em carros que não produziu, o brasileiro adoece e morre, clamando por um sistema de saúde que não quer recebe-lo, porque não tem recursos para corrigir seus erros.
E assim a pobreza e a miséria se espalha, na nação que deveria ser a mais próspera, com o estado aumentando os impostos a cada dia mais, porque não tem de onde tirar dinheiro. Ou então, no pior dos cenários, o presidente ainda pega empréstimos com os judeus, vendendo sua alma a satanás e seus agentes da Kaballah.
Para corrigir isso, precisamos de duas doutrinas econômicas: nacionalismo e corporativismo.
O estado precisa elevar as tarifas ao topo, cobrar máximo imposto das corporações estrangeiras, para que seus produtos fiquem massivamente caros e eles gradualmente deixem o país. Em contrapartida, reduzir o imposto para o produtor brasileiro, emitir subsídios, visando não critérios ideológicos ou políticos, mas técnicos e financeiros. O objetivo do líder deve ser autárquico, libertar a pátria do domínio econômico estrangeiro, para que quando venham as sanções dos inimigos da humanidade, possamos resistir.
Os recursos devem ser estatizados. O petróleo, o ferro, a madeira devem ficar aqui. Cada matéria prima deve ser usada para abastecer a cadeia produtiva nacional, fortalecendo assim as nossas industrias e enfraquecendo as deles. Deve-se ser banido do mercado todo maçom e marxista, para que não influenciem na opinião pública em favor do estrangeiro. O alimento do Brasil deve ir ao brasileiro, e não ao chinês, enquanto passamos fome.
Certamente que a falta de tecnologia seria um problema, tornando nossos produtos a princípio, muito inferiores. No entanto, gradualmente, com a livre concorrência das corporações brasileiras e com o setor de pesquisa estatal sendo restaurado, conseguiríamos prover as demandas da população de modo satisfatório. Não teríamos os melhores carros do mundo, mas não precisamos ter, pois essa não é nossa prioridade.
Outra consequência positiva, é que pelo modelo corporativista e nacional, nos libertaríamos da usura, ou movimentação financeira. De pouco em pouco, com a prosperidade, a elite seria composta por famílias tradicionais católicas, com suas massivas corporações e virtudes, substituindo assim, as famílias judaicas, com seus grandes bancos e cultos profanos.
Menos “Safras, Lehmans e Abravanels”, para mais “Josés, Joãos e Joaquins”, e por consequência, seria menos capitalismo e menos comunismo, e mais Deus, pátria e família.
No entanto, se está lendo isso, deve estar pensando o quão distante disto está da realidade e de como seria difícil implantar tal visão. De fato, o é, porque esse é só um dos problemas e sem dúvida alguma, o menos pior de todos eles.
Lembro que descobri sobre esses problemas aos quinze anos, quando ainda estava na adolescência. Como um jovem revoltado, fui ao parlamento e comecei a investigar sobre o porquê os políticos não enxergam isso. A resposta que obtive foi frustrante: eles enxergam, mas simplesmente não querem consertar. Fingem ignorância, porque nossa ruína compensa para eles.
Todo político democrático é um parasita.
Desprezam a ditadura porque ela os pune severamente, não permitindo a corrupção sistêmica. Logo, temos antes de um problema econômico, um problema político. Não se conserta a economia, se não consertarmos antes, as lideranças.
Dissertemos então sobre isso, nos aprofundando ainda mais na questão.
2- O Problema Político
Nos outros textos, já havia criticado a democracia como um regime em si, escreverei então, desta vez, particularidades da república brasileira.
A direita é fantoche das corporações americanas e depende do dinheiro deles para se eleger. A esquerda é fantoche das corporações chinesas e da mesma forma, precisa que triunfem para serem relevantes no jogo político. Pelo Brasil mesmo, ninguém luta.
As chaves de poder na Nova Republica são estrangeiras, o presidente precisa pedir permissão ao estrangeiro para concorrer e oferecer mais e mais a ele. A direita oferece os recursos, o dinheiro e os triunfos materiais, enquanto a esquerda oferece os valores, a cultura e todo valor metafísico. Mas resistir, ninguém resiste.
Nossos políticos, juízes e líderes corporativos atuais são uma minoria que enriqueceu usando da corrupção e/ou bajulação e em nome de proteger suas riquezas, sacrificam com orgulho toda e qualquer luz que Deus nos envia. A direita quer entregar o nosso petróleo, privatizando a Petrobrás, vendendo-a aos judeus ou maçons. A esquerda quer fechar os templos e vender a Amazônia para os chineses. Tudo em prol de mais quatro anos de mandato, ou a favor da disseminação de ideologias anticristãs.
A direita dissemina o iluminismo, o estado laico e o materialismo, enquanto a esquerda dissemina o marxismo, o ateísmo e o conflito entre as classes. Nenhum dos dois de fato presta, pois são todos fantoches corrompidos, pedindo por paz e diálogo, enquanto exterminam gradualmente nossa raça.
Em nossa história, sempre houveram homens que brilhavam e se destacavam contra as elites corrompidas. Os imperadores em nosso período monárquico se voltaram contra a elite fantoche portuguesa, para nos libertar do status colonial. Venceram, mas posteriormente foram derrubados pelos nobres que apoiavam a escravidão e queriam vingança por conta da Lei Aurea. Depois, Vargas se voltou contra esses nobres e os derrubou, nos fazendo crescer outra vez, só para ser assassinado e ter seus subordinados perseguidos pelos militares.
Os generais, com medo do comunismo, nos fizeram servos outra vez, nos colocando sobre domínio americano. Quando perceberam as consequências de suas decisões, tentaram se libertar, mas já era tarde demais: as influências estrangeiras, tanto do mercado, quanto dos socialistas, já infestavam toda a estrutura social e eles, da mesma forma, foram derrubados, instalando a Nova República, a democracia dos fantoches e corruptos. Tancredo Neves, o primeiro presidente, fora também assassinado e seu vice, Dom Sarney, construiu a política como a conhecemos hoje.
Nunca conseguiremos alcançar nosso pleno potencial como pátria, enquanto formos governados por estes parasitas. Condenam os regimes autoritários, mas é exatamente deles que precisamos. É necessário que um líder triunfe e destrua o parlamento, que consiga prender ou até exterminar todos as centenas de parlamentares e depois disso, governe de modo absoluto, sendo temente unicamente ao Papa e a Deus. Somente assim, conseguiremos realizar as reformas econômicas necessárias para resistir ao capital estrangeiro e combater a pobreza extrema. Somente assim, conseguiremos resistir aos inimigos da humanidade, e nos livrarmos das influencias ideológicas que tanto nos atormentam.
No entanto, há um sério problema nisso tudo.
A população, acovardada e conformada pela democracia, não apoiaria tais atos.
Preferem ser escravos, e reclamariam como os hebreus reclamaram a Moises no deserto. Eles diziam: “saímos do Egito para passar fome no deserto, ao menos lá tínhamos pão”, da mesma forma o brasileiro iria dizer, “saímos do domínio americano/chinês para ficarmos mais pobres”, e renegariam a Cristo com mais força do que já renegam hoje.
Para derrotarmos os corruptos, se é necessário primeiramente derrotar a plebe. O zumbi brasileiro precisa morrer, para que o verdadeiro homem renasça. Precisamos de um povo católico e penitente, que queira renegar as próprias vontades desordenadas para entregar-se a vontade dos céus. Resgatar o espírito combativo de nossos ancestrais, para que nossos descendentes não sejam afeminados e gritem “tadinho”, quando o sangue do corrupto for derramado sobre o solo.
Com isso alcançamos o terceiro problema, chegando cada vez mais fundo na raiz dos males.
Antes de se realizar uma reação política, se é necessário, uma restauração cultural.
3- O Problema Cultural
Nossa cultura está completamente destruída.
Do jovem ao velho, do homem a mulher, do rico ao pobre, tudo que vemos é violência e caos. Todos só lutam por seus próprios interesses e se vangloriam de suas misérias. Todos querem ser respeitados e ter suas ações vangloriadas diante de imagens. As doutrinas do ego estão infiltradas com grande força e formam uma miséria que é ainda maior do que a material. Pior do que não ter posses, é não virtudes e se orgulhar por isso.
O homem pobre expõe seus dentes tortos e grita aos céus que a “favela venceu”, porque conseguiu disseminar sua cultura ruim em todo o território, o progressista torna-se cada dia mais violento, vigiando palavras, atos e fotos, em um tribunal democrático que “cancela” os que não estão em conformidade com seus padrões distorcidos. O estrangeiro incentiva a degradação, enquanto dissemina ainda mais sua língua bárbara e sua cultura nojenta sobre nossas terras, retirando de nós a nossa essência, nos distanciando do ideal que deveríamos ter seguido.
O progressismo, ideologia política formada em 1968, tem como objetivo destruir a alta cultura, tornando o homem o mais miserável quando puder ser. Tem origem, como toda ideologia, em bases gnósticas, e começou como um instrumento dos grupos de mercado, para que posteriormente se infiltre entre os marxistas e por fim, ganhe corpo próprio, com sua própria sociedade secreta de ocultistas.
Eles nos atacam em três frentes essenciais: racial, sexual e ambiental.
A frente racial começa pregando a abertura das fronteiras, para que todo imigrante entre. Uma vez que formam comunidades, lutam para que tenham cotas e privilégios. Se estes imigrantes carregarem consigo, valores ruins, para eles já é uma vitória. Tentam disseminar esses credos corrompidos, colocando-o em pé de igualdade com a cristandade, para depois convencer os jovens a juntarem-se em suas fileiras esotéricas. Quando a consequência vem, e os números apontam que a criminalidade aumentou, falam que a culpa é de um suposto “racismo” e que o brasileiro é culpado por não “amar” o imigrante o suficiente. Defendem o criminoso, culpam a pobreza, ao invés de culpar a cultura ruim e se um católico tenta convertê-los, mostrando como se comportar, é visto como um ato de opressão.
No fim, o missionário católico que acaba sendo preso.
A frente sexual ataca com pautas homossexuais e feministas, atacando completamente a família e tentando destruir o sacramento matrimonial em termos definitivos. Começa defendendo a soberba feminina, o casamento civil, depois passa para o divórcio. Uma vez vitorioso, ataca a virtude da castidade e a lealdade matrimonial, depois defende o erotismo desordenado, o aborto e a homossexualidade, onde parou atualmente. O próximo passo deles é a pedofilia, porque quando pares homossexuais ganharem o direito de adotar uma criança, tentarão alterar a lei que estabelece a idade de consentimento sexual, conseguindo assim, normalizar um crime hediondo, permitindo o abuso daqueles que foram esquecidos e marginalizados.
A frente ambiental, como já mencionado em outros textos, quer idolatrar a natureza, enquanto desvaloriza a vida humana. Reduzir o consumo e a natalidade em nome da salvação da “mãe terra”, implicando que o criador nos deu um mundo que não aguenta com nossa própria produção. Impedem nossa nação de usar nossos recursos, mas não fazem nada com relação as potências. Incentivam a “adoção” de animais, para que as pessoas os tratem como filhos, ao mesmo tempo que abortam seus verdadeiros filhos. Defendem os animais a custo da vida humana e através do veganismo, injetam múltiplos elementos químicos completamente nocivos ao organismo do homem, que foi criado para comer carne. Muda a narrativa histórica, fazendo do homem, escravo da natureza, enquanto é livre de Deus, sendo que é o contrário: o homem deve ser um servo de Deus e mestre da natureza.
Para combater o progressismo, precisamos de estudo, fé e resistência.
Estudo para conseguirmos diferenciar o que é nobre do que é “plebe” e reconhecer que a favela só vai vencer, se ela deixar de ser favela. Seguir as instruções de cardeal Leme, estudando os males dos tempos, para preparar os meios de salvação. É necessário saber reconhecer quando um discurso é maçônico, marxista ou gnóstico, ou quando alguém está tentando nos manipular, sejam pelas redes sociais, obras culturais ou grande imprensa.
Fé para nos entregarmos a vontade maior e superarmos as limitações que o pecado nos impõe, pois de nada adianta vencer a guerra e perder a eternidade.
Resistência para que não cedamos a nenhum tipo de pressão, seja ela da carne, do mundo, ou do demônio, e possamos assim triunfar mediante a qualquer adversidade. Com a proteção e benção dos céus, formarmos famílias encaminhadas aos bons valores e sermos patriarcas de uma nova geração redentora, para continuar nossa luta depois de partirmos. Necessário resistir para que possamos, em meio as ruínas, encontrar a luz caridosa da santíssima virgem, e sermos mais uma unidade de seu poderoso exército, que através das obras e piedade, triunfa sobre o bom combate.
No entanto, resta uma pergunta.
Como ter resistência, se a instituição responsável por transmitir a mensagem dos céus sobre a terra, é coloridinha e moderada?
Entramos então na última parte de nossa crise: a decadência do catolicismo.
4- O Problema da Fé
A igreja católica, de antemão, é infalível e sagrada.
Por dois milênios, essa instituição, que foi criada por Deus, transmitiu as verdades universais a todo o custo, sendo o alicerce de toda a civilização ocidental. Sendo a ponte entre o céu e a terra, tem uma história rica, marcada por guerras, lágrimas, milagres e martírios, sempre prevalecendo mediante as condições temporais e sobrevivendo as provações das eras.
É de se pensar, que uma igreja com tal histórico, seja firme e decidida.
Afinal, não há o que temer se Deus os apoia. Não há porque recuar, se permanece viva por dois mil anos e se o próprio Cristo afirmou que os acompanhará até o fim dos tempos. Se espera então uma postura viril, decidida, de verdadeiros combatentes espirituais em todas as frentes que o criador permitir.
No entanto, a realidade se mostra bem diferente.
Desde o último concílio, o clero se mantém acanhado. Alguns dizem que o concílio é causa, outros falam que a má fé dos que interpretam errado que resultou nessa postura, mas um fato é: desde 1965, a igreja se mantém em constante fuga. Corre dos conflitos diretos, teme ser considerada extremista, tenta se adaptar a cultura dos povos e ser alegre, aceita com docilidade as sugestões dos inimigos da humanidade e adota posturas que são em alguns casos, contrárias à sua própria doutrina.
Dessa postura, quatro pontos devem ser mencionados.
O primeiro é o pacifismo.
A doutrina católica sempre manteve a postura intervencionista, quando se tratavam de guerras. Santo Tomás e santo Agostinho deixam claro sobre a questão de “guerra justa”, onde não há problema algum em se guerrear, se o seu lado tem legitimidade, mesmo que seja para atacar. Logo, torna-se legítimo não só o combate visando defender-se, mas também como invadir países pagãos para converte-los, derrubar líderes que cometeram atrocidades ou mesmo desfazer planos profanos antes que os mesmos se cumpram. Não lutar em situações assim é como permitir que alguém cometa suicídio a sua frente, por pura covardia ou falta de capacidade moral.
Porém, influenciados pela democracia, hoje, muitos católicos fazem justamente isso, enquanto defendem o pacifismo. Desprezam a guerra, considerando-a um mal em si mesma, esquecendo-se que a função primordial do homem é lutar.
O campo de batalha, para aquele que é justo, torna-se o campo essencial para a aquisição de virtudes. No combate, se tem penitência e martírio, a mortificação total do indivíduo em prol de uma causa maior. O homem, que nasceu para combater, alcança seu máximo potencial em um conflito e é combatendo o mal que se aproxima de Deus, para se espalhar sua justiça sobre a terra.
O segundo é o ecumenismo.
Tolerar o erro, aceitar ser igualada com todas as religiões, é um erro gravíssimo, que fortalece o relativismo e por consequência, a degradação social. Por que alguém iria desejar adotar uma religião tão rígida quanto o catolicismo, se todas são “aceitáveis”? É necessário traçar uma linha, voltar a defender que fora da igreja não há salvação e que todas as outras que se voltam contra Cristo, terminam em tribalismo, infelicidade e condenação eterna.
Em outras religiões não se encontram “sementes do verbo”, como vários progressistas afirmam, mas sim, manifestações demoníacas em baixa ou larga escala. A filosofia de alguns podem ser respeitáveis, à medida que se aproximam das leis universais, mas só alcançarão seu fim em plenitude quando reconhecerem a autoridade de Cristo.
O terceiro é a descentralização do poder papal.
A democracia, que já é profana na sociedade civil, está tentando se estabelecer também na igreja. É um erro, pois qualquer bispo é muito mais refém das autoridades políticas do que um Papa. A autoridade papal, quando exclamada em “ex-cathedra”, é infalível, pois é protegida pelo próprio Espírito Santo, mas quando a decisão é tomada por um conselho de bispos, é passível de erro.
Muitos falam ainda que os fiéis devem participar das decisões eclesiásticas, mas, da mesma forma, é um erro pior. Por que a plebe pecadora se manifestaria nas decisões que o sucessor de Pedro deveria decidir? É claramente um sinal de degradação e o homem comum, que mal sabe ler, e é massivamente influenciado pelos meios de comunicação tende a errar muito mais.
O quarto é a degradação da santa missa.
As celebrações católicas, são, em forma original, uma demonstração da alta cultura. O latim, a orquestra, os ritos e imagens, além claro, da arquitetura e vestimenta, são breves recordações da grandeza que a humanidade já alcançou um dia. De lá, fortalecidos pelo sacramento da eucaristia, temos a base para desenvolver as culturas das nações, que devem ser paralelas a da igreja. Baseando-se no credo, aprimoramos a nossa própria retórica, vestimenta e postura, produzimos melhores escritos, imagens e músicas, para que sejam coerentes com nossas crenças e modo de agir. A igreja civiliza o homem, permitindo-o assim, criar sociedades que contemplam o que é belo, e manifestem através da prosperidade, a grandeza dos céus.
No entanto, cada vez mais, tentam mediocrizar esse aspecto também.
Quanto mais o tempo passa, mais medíocre tudo se torna, mais informal tudo fica, a ponto de gradualmente se “protestantizar” todo o rito. O progressista afirma que apenas a fé importa, mas não poderia estar mais errado. A beleza e as normas são a demonstração da doutrina em termos práticos e a abolição da alta cultura, é característica visível do homem orgulhoso, que quer se impor a Deus, ao invés de receber dele, suas bençãos.
Com a fé contida sobre esses quatro aspectos, é impossível restaurar a cultura brasileira. Não é possível transmitir bons valores de modo bem sucedido sem o auxílio das forças dos céus. Logo, a restauração da igreja deve anteceder a reconstrução da cultura, pois de Cristo vem os dons necessários para a realização das boas obras e estabelecimento de uma tradição consistente.
A fé é dos pobres, mas antes disso, ela é dos nobres. Deus é amigo, mas antes disso, é mestre. O Novo Testamento nos ensina a misericórdia e o amor, mas antes disso, o Velho Testamento nos ensina a guerra e a provação. Se abandonarmos um em prol do outro, distorceremos a doutrina e seremos incapazes de resistir aos inimigos da humanidade, perdendo nossa pátria e nossas almas.
Ressalto também, que para conter esses quatro vícios, de nada adianta protestar e arrumar brigas. Ao invés de incentivar cismas e formar partidos, aqueles que estão cientes de tudo isso precisam servir mais, auxiliar suas comunidades e paróquias em tudo o que precisarem, ocupar cargos de liderança e consertar o que Deus permitir que seja consertado. Nada de se empolgar com novidades do mundo, mas sim, com a luta e vitória dos ancestrais. O jovem não tem sabedoria, mas tem vontade, então precisa usar dela para buscar a sabedoria dos santos e avançar na direção correta.
Quanto mais se aproxima do criador, mais demonstrará ao mundo as potencialidades de um verdadeiro católico, induzindo outros a resistirem também.
Gradualmente, de geração em geração, a igreja se regenera, podendo ser assim, o alicerce que tanto necessitamos para conter a crise.
Conclusão
O Brasil deve escolher seu destino.
Ou ele será o império redentor, que combaterá a influência dos inimigos da humanidade, ou ele cairá, se tornando uma nova África.
O povo do continente africano, que Deus os ilumine, sofre dos piores martírios e injustiças sobre a terra. As potências não permitem que eles sejam cristianizados, usam de todo o seu poder para impedir a sua conversão, pois precisam que eles sejam perpetuamente miseráveis, para que seja mais fácil assim, explorar seus recursos.
Financiam, treinam e protegem ditadores fantoches, para que os mesmos oprimam seu próprio povo, deixando-os em condições miseráveis. Os únicos em condições decentes nestes territórios são aqueles que pertencem ao exército ou ao harem desse mesmo líder corrompido. Logo, esses opressores pegam os recursos, vendem aos americanos, europeus e asiáticos, consolidando-se em conforto, enquanto seus irmãos padecem pela fome ou doença. Quando alguma potência rival quer os recursos, financia outro ditador fantoche, e o país desaba em guerra civil.
Os artistas de Hollywood, extremamente hipócritas, fazem doações, fingindo-se bons em frente às câmeras, pois estão cientes que sua sociedade decadente é a principal responsável pela miséria, mas ao povo eles fingem se importar, para que ninguém “ligue os pontos”. O progressista vê a decadência e ri, falando que defende a “cultura” deles, mas sem mencionar que o cacau que sai de lá, vai virar uma espécie de chocolate que o próprio africano nunca vai provar. Que a Coca Cola controla o fluxo da água de nações inteiras e que muitas vezes, os únicos com coragem de conta-los a verdade é o islã, convertendo cidadãos pobres em terroristas revoltados.
Mas no julgamento final, essas pobres almas desorientadas serão consoladas mediante a dádiva dos céus e serão aliviadas de todos os males que sofreram. Nós, por outro lado, sabemos da verdade e temos a verdadeira fé aqui instalada. Se cairmos na mesma situação de decadência social que eles, será por culpa majoritária nossa e mediante ao abismo da perdição, lamentaremos por não os ter ajudado, justamente porque não conseguimos nem ajudar a nós mesmos, perdidos em pecados fúteis e conflitos temporais. Seremos os culpados de não ter dado à luz ao maior dos impérios e ter desperdiçado as maiores graças que nossos irmãos oprimidos nunca chegaram a conhecer.
O Brasil deve triunfar e impedir esta tragédia.
Restaurar a verdadeira fé católica e providenciar os meios de salvação.
Com a fé restaurada, restabelecer a alta cultura, para o ressurgimento do verdadeiro homem brasileiro, com as virtudes necessárias para combater o que é mal e profano.
Pela alta cultura, coordenar reações políticas, eliminando a corrupção e restaurando a hierarquia natural das famílias nobres, fazendo com que assim, o império renasça.
Com o império reestabelecido, corrigir os problemas econômicos, combater a pobreza extrema e entrar para a história, como gigantes dos trópicos, que ressurgiram das cinzas para carregar a cruz, resistindo a maior das crises.
É um trabalho de várias gerações. Mesmo se vencermos, não veremos tudo isso em vida, mas que possamos dar início a restauração, para que assim como Moisés, possamos ver no fim de nossa jornada, resquícios da terra prometida, deixando para nossos descendentes, rumos dignos para se seguir e um exemplo santificado para se orientar.
Que o bobo alegre que faz piadas enfadonhas se torne o herói que esse mundo precisa, para provar aos ímpios a força de nosso Deus e levar o amor para aqueles que ainda não o conheceram.