Matheus Brasilino
Poética - Fim dos Tempos
Vinde a mim.
Ponhas a essa lamentação, um fim.
Aja sobre minha alma, guiando-me sobre as trilhas da salvação.
E lhe peço, para que os faça perceber,
Sobre a verdade e o bem comum que vindes conceder.
O pecado, corroeu nossa alma.
Nos cegou, retirou de nós a nossa calma.
E perdemos a nossa capacidade de perceber o quanto esse mundo é belo.
Faça-me brilhar, para que eu recomponha das almas, um novo zelo.
Criador, ó ente que governa este universo.
Eu sou apenas uma letra discreta, em meio a frase corrompida do verso.
Os olhos já não podem ver a grandeza dos céus, pois tudo se há corrompido.
Caminhamos para o abismo, é como se estivéssemos intencionalmente seguido,
Ao fim dos tempos.
Fortaleça meus braços, conduza meu coração.
Não me permita fraquejar ou exagerar, em cada ação.
Guie-me nessa era de profunda escuridão,
Porque sem ti, me restaria apenas a perdição.
Se era para que eu, fizesse alguma diferença.
Por que me fizeste tão fraco, em meio a tanta descrença?
Não consigo entender vossos planos, mas sei que já são melhores a tudo que este mundo tem a oferecer.
Fortaleça a minha fé, para resistir até ao mais trágico destino a se desenvolver.
Criador, ó ente que governa este universo.
Lhe seguirei com todas as minhas forças, mesmo sobre esse mundo disperso.
Não posso fazer muita diferença apenas com meu próprio esforço.
Dê-me a força para combater a última batalha, enquanto a realidade se torna um esboço,
Do fim dos tempos.