Matheus Brasilino
Poética - O Sacramento Matrimonial
Atualizado: 12 de set. de 2020
Estático, imerso sobre o clima profundo da noite.
Contemplamos, o brilho da lua e estrelas.
Meus olhos, emocionados, por finalmente conseguir vê-la.
“Você aceita? ”
Me declarava sem desfeita.
Estará ao meu lado, até o tardio fim?
Terás a coragem de dizer o perpétuo sim?
Para que juntos alicercemos um lar com amor?
Me permita ser o escudo, que lhe protege enfim?
Me acomodará em seus braços, mesmo em cena ruim?
Para que juntos superemos toda a dor?
Na alegria, na tristeza, eu prometo estar sempre ao seu lado.
Na saúde, na doença, eu me entrego ao seu cuidado.
E juntos seguiremos e não haverá quem nos pare.
E juntos, seguiremos, até que a morte nos separe.
A cada passo, vem a sutilmente se aproximar.
Sorrindo, em direção ao altar.
E nossas felizes memórias, vem até mim gradualmente.
“Conseguimos”, é só o que vem de minha mente.
Superamos os conflitos, que tendiam a dispersão.
Superamos a idolatria, que tendia a devoção.
E no lugar sobrou apenas o laço.
Este sentimento que agora não vai morrer.
Esta fraqueza que agora vem para fortalecer.
Tornou-se mais tenaz que o aço.
Na alegria, na tristeza, eu prometo estar sempre ao seu lado.
Na saúde, na doença, eu me entrego ao seu cuidado.
E juntos seguiremos e não haverá quem nos pare.
E juntos, seguiremos, até que a morte nos separe.
E se passarão anos, e se passarão décadas.
E esse sacramento continuará de pé.
Em meio as ruínas da degradação.
Se manterá intacto como um pilar de fé.
E se passarão pessoas, e se passarão plateias.
E ele ainda estará lá, provando o que realmente é.
E esta arvore dará frutos, que serão encaminhados aos mesmos valores.
Multiplicando-se em muitos, que crescerão espalhando as cores.
Na alegria, na tristeza, eu prometo estar sempre ao seu lado.
Na saúde, na doença, eu me entrego ao seu cuidado.
E juntos seguiremos e não haverá quem nos pare.
E juntos, seguiremos, até que a morte nos separe.